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domingo, 11 de novembro de 2007

A candidata de águas profundas


A ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, emerge de um gigantesco poço de petróleo para se tornar a futura candidata petista à sucessão do Presidente Lula. Ela ainda não é, mas tem tudo para ser. É o que se depreende da sua performance no anúncio da descoberta, pela Petrobrás, dos enormes lençóis petrolíferos que se estendem do litoral do Espírito Santo ao de Santa Catarina, e em poucos anos poderão transformar o Brasil em país exportador do óleo nos níveis da Venezuela e das nações árabes.

Dilma Roussseff foi a figura da semana quando conseguiu negociar a concessão das rodovias federais à iniciativa privada com preços de pedágios três vezes mais baixos do que os cobrados pelo Estado de São Paulo--Claro que concessão não é privatização. Conceder não é “vender” uma propriedade estatal, mas sim permitir que uma empresa privada explore determinado patrimônio, com obrigação de efetuar melhorias, sendo que o Estado continua titular do bem. Simples assim.--. Dilma volta agora ao topo do noticiário político e econômico quando o Presidente Lula a designou para fazer o anúncio das descobertas dos poços gigantes de petróleo na bacia de Santos.

A ministra-chefe da Casa Civil surgiu no cenário político como uma tecnocrata, deu entrevistas para a Folha de S. Paulo e Revista Época e se saiu muito bem. Em seguida anuncia que os brasileiros vão gastar menos para dirigir nas rodovias federais, diz agora que o petróleo vai jorrar como água nas plataformas da Petrobrás, elevando as condições da soberania nacional, e seguramente, é no momento o principal nome do PT para suceder Lula em 2010.

Para completar ela vai ter um encontro com a Presidente eleita da Argentina, Cristina Kirchner. Não é à toa que têm muitos petistas com inveja.

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