O arroz e o feijão devem ficar mais baratos para o consumidor no ano que vem, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No caso do feijão, a queda de preço será possível porque na safra que está sendo colhida os produtores reduziram a área plantada em 8%. Com mais recursos, o setor agora deve plantar mais e os preços voltam a cair, já que a oferta será maior a partir de janeiro. Para o arroz, a explicação é que os estoques ainda estão muito altos.
Além disso, segundo a Conab, a estimativa é de aumentar em 1% a área plantada. Desde 2005, o preço do arroz tem se mantido em patamares baixos, porque em 2003 houve recorde na safra do cereal, o que elevou os estoques do país.
Os itens que mais têm pressionado a inflação neste ano são os alimentos. Assim como o arroz e o feijão, o pãozinho também é tradição na mesa do brasileiro. De acordo com os números da Conab, com o aumento de 70% na produtividade do trigo no país em relação à última safra, a dependência do produto argentino vai cair. Isso pode resultar em preços melhores.
Além disso, os parceiros do Mercosul querem estimular as exportações da farinha de trigo, para estimular vendas de maior valor agregado e gerar empregos. Para tanto, os produtores de farinha argentinos vendem o produto a preços menores para fidelizar os clientes brasileiros.
A Conab revela ainda que espera mais um recorde na safra de grãos 2007/2008. A projeção é de 135,5 milhões de toneladas - 2,9% superior à safra anterior, de 131,8 milhões de toneladas. Com relação à formação de preços dos demais grãos da safra, como soja e milho, que têm participação importante na balança comercial brasileira, Porto explica que os preços deverão continuar favoráveis no mercado interno. A explicação é que a base de formação de preço é o mercado internacional, cujos preços estão altos.
Segundo a projeção de safra da Conab para 2007/2008, a estimativa é de 59,4 milhões de toneladas de soja e uma variação de 1,7% em comparação com a safra anterior. Para o milho, a expectativa de produção é de 51,8 milhões de toneladas, um crescimento de 0,9% em relação ao período anterior. A estimativa da companhia é de que a área plantada seja 1,2% superior a da última safra. Serão 46,8 milhões de hectares. O maior crescimento está nas lavouras de soja: de 20,7 para 21,2 milhões de hectares.As lavouras de milho também terão crescimento significativo. Na primeira safra o aumento será de 9,5 milhões para 9,8 milhões de hectares.
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