O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne duas dezenas de entidades, divulgou o mapa das cassações no Brasil: 623 políticos perderam os mandatos entre 2000 e 2006.
Foram três os motivos principais das cassações: compra de votos, abuso de poder econômico e político e desvio de serviços e dinheiro públicos para campanha eleitorais. O relatório cita exemplos como o de uma cidade da Bahia em que o prefeito perdeu o mandato porque deu uma caixa d´água para uma eleitora durante a campanha; depois de eleito, ele tomou a caixa d´água de volta.
O movimento constatou que a corrupção eleitoral aumentou no país, e mostrou os partidos mais atingidos pelas cassações. Pela ordem: Democratas, PMDB e PSDB.
Nas últimas quatro eleições, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral registrou cassações em todos os 26 estados e no Distrito Federal. O maior número foi em Minas Gerais, com 71 casos de cassação; depois, aparecem Rio Grande do Norte, com 60, São Paulo, com 55, e Bahia, com 54 cassações. Acre e Distrito Federal tiveram apenas uma cassação por corrupção eleitoral, cada um.
Entre os 623 cassados, há 508 prefeitos e vice-prefeitos, 84 vereadores, 13 deputados estaduais ou distritais, oito deputados federais, dois senadores e quatro suplentes, e dois governadores e seus vices. Um deles, Cássio Cunha Lima, da Paraíba, continua no cargo porque conseguiu uma liminar no TSE.
O movimento lançou uma campanha para combater a corrupção nas eleições do ano que vem. “É preciso conter a compra de votos nas eleições municipais, que são a base da política brasileira. Ali é que se forma o padrão que vai definir inclusive as outras eleições, dois anos depois”, disse Márlon Reins, representante do movimento
By Helena™
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