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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Os inocentes


Com apenas metade de seus integrantes presentes, Conselho de Ética arquiva representação contra Paulo Magalhães sem ouvir dono da empreiteira Gautama nem qualquer outro articulador das suspostas fraudes

O Conselho de Ética da Câmara arquivou o processo por quebra de decoro contra Paulo Magalhães (DEM-BA). Por sete votos a zero, os integrantes do colegiado entenderam que não havia elementos suficientes para cassar o mandato do deputado por suposta participação nas irregularidades atribuídas à Gautama, empresa de Zuleido Veras, investigada pela Operação Navalha da Polícia Federal. Sem interrogar sequer um dos articuladores das fraudes, o relator do caso, Moreira Mendes (PPS-RO), classificou a representação do PSol contra Magalhães de inepta e pediu seu arquivamento. Com a decisão, o processo se encerra sem ir à plenário

O Conselho de Ética da Câmara arquivou o processo por quebra de decoro contra Paulo Magalhães (DEM-BA). Por sete votos a zero, os integrantes do colegiado entenderam que não havia elementos suficientes para cassar o mandato do deputado por suposta participação nas irregularidades atribuídas à Gautama, empresa de Zuleido Veras, investigada pela Operação Navalha da Polícia Federal. Sem interrogar sequer um dos articuladores das fraudes, o relator do caso, Moreira Mendes (PPS-RO), classificou a representação do PSol contra Magalhães de inepta e pediu seu arquivamento. Com a decisão, o processo se encerra sem ir à plenário

Processo mais longo contra pastor

O plenário da Câmara aprovou ontem a prorrogação, por 90 dias, do processo por quebra de decoro contra o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG), acusada de planejar a morte do colega Carlos William (PTC-MG). A extensão de prazo foi reivindicada pelo Conselho de Ética porque não haveria tempo suficiente para concluir os trabalhos — a representação foi oferecida em 29 de junho.

Apesar da ampliação de prazo, o processo ficará suspenso por tempo indeterminado até que a Polícia Federal e o Ministério Público avancem nas investigações. O conselho se decidiu pela interrupção por sugestão da relatora do caso, Solange Amaral (DEM-RJ). “Até porque convidamos a principal testemunha para prestar depoimento duas vezes e ela não apareceu”, justificou.

A principal testemunha do caso é Odair Silva. Ele teria intermediado a contratação do matador conhecido como Alemão para assassinar William. Silva é funcionário da Igreja do Evangelho Quadrangular, cujo conselho nacional é presidido por Mário de Oliveira. Preso em São Paulo e ouvido mais de uma vez pela polícia, Odair apresentou versões diferentes para a trama.

Além de planejamento de assassinato, a trama entre os dois envolve sociedade em emissora de rádio e dinheiro arrecadado dos fiéis. Diante de tantas contradições e divergências, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), tem dito a amigos que por ele seria recomendada a cassação dos dois parlamentares. Outros integrantes do colegiado têm a mesma avaliação.

Helena™

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