Com apenas metade de seus integrantes presentes, Conselho de Ética arquiva representação contra Paulo Magalhães sem ouvir dono da empreiteira Gautama nem qualquer outro articulador das suspostas fraudes
O Conselho de Ética da Câmara arquivou o processo por quebra de decoro contra Paulo Magalhães (DEM-BA). Por sete votos a zero, os integrantes do colegiado entenderam que não havia elementos suficientes para cassar o mandato do deputado por suposta participação nas irregularidades atribuídas à Gautama, empresa de Zuleido Veras, investigada pela Operação Navalha da Polícia Federal. Sem interrogar sequer um dos articuladores das fraudes, o relator do caso, Moreira Mendes (PPS-RO), classificou a representação do PSol contra Magalhães de inepta e pediu seu arquivamento. Com a decisão, o processo se encerra sem ir à plenário
O Conselho de Ética da Câmara arquivou o processo por quebra de decoro contra Paulo Magalhães (DEM-BA). Por sete votos a zero, os integrantes do colegiado entenderam que não havia elementos suficientes para cassar o mandato do deputado por suposta participação nas irregularidades atribuídas à Gautama, empresa de Zuleido Veras, investigada pela Operação Navalha da Polícia Federal. Sem interrogar sequer um dos articuladores das fraudes, o relator do caso, Moreira Mendes (PPS-RO), classificou a representação do PSol contra Magalhães de inepta e pediu seu arquivamento. Com a decisão, o processo se encerra sem ir à plenário
Processo mais longo contra pastor
O plenário da Câmara aprovou ontem a prorrogação, por 90 dias, do processo por quebra de decoro contra o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG), acusada de planejar a morte do colega Carlos William (PTC-MG). A extensão de prazo foi reivindicada pelo Conselho de Ética porque não haveria tempo suficiente para concluir os trabalhos — a representação foi oferecida em 29 de junho.
Apesar da ampliação de prazo, o processo ficará suspenso por tempo indeterminado até que a Polícia Federal e o Ministério Público avancem nas investigações. O conselho se decidiu pela interrupção por sugestão da relatora do caso, Solange Amaral (DEM-RJ). “Até porque convidamos a principal testemunha para prestar depoimento duas vezes e ela não apareceu”, justificou.
A principal testemunha do caso é Odair Silva. Ele teria intermediado a contratação do matador conhecido como Alemão para assassinar William. Silva é funcionário da Igreja do Evangelho Quadrangular, cujo conselho nacional é presidido por Mário de Oliveira. Preso em São Paulo e ouvido mais de uma vez pela polícia, Odair apresentou versões diferentes para a trama.
Além de planejamento de assassinato, a trama entre os dois envolve sociedade em emissora de rádio e dinheiro arrecadado dos fiéis. Diante de tantas contradições e divergências, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), tem dito a amigos que por ele seria recomendada a cassação dos dois parlamentares. Outros integrantes do colegiado têm a mesma avaliação.
Helena™
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