O julgamento de Minas Gerais que manteve defensores não concursados no cargo está criando um clima de desconforto entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles já definiram que a lei é inconstitucional, mas, estão discutindo, há semanas, se deve ser dado prazo de dois anos para que os defensores façam concurso. Ontem, Eros Grau abandonou o plenário no meio dos debates, irritado por uma interrupção de Barbosa. "Ouvi dizer aqui que daremos ordem ao governador", disse Eros, favorável à modulação da decisão. "Mas, estamos dando ordem para quem não fez concurso", rebateu Barbosa, contrário à proposta.
Eros deixou o plenário sob pedidos para que não se retirasse. "Permaneça no plenário", disse Marco Aurélio Mello. Eros foi convencido a voltar pelo ministro Menezes Direito e, depois se desculpou, mas não sem advertir os colegas. "Ainda bem que minha mãe já se foi porque, se ela estivesse assistindo, eu levaria uns tapas por ter sido mal educado, mas não fui sozinho." A conclusão do julgamento ficou para a semana que vem.
By Helena™
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