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terça-feira, 4 de setembro de 2007

Polícia Federal continua a mesma

Paulo Henrique Amorim manifestou preocupação com a troca da Direção na Polícia Federal. Ainda é cedo, mas os fatos já começam mostrar que suas preocupações parecem ser infundadas.

Hoje já houve a Operação Patrimônio, para desarticular uma quadrilha de roubo de carros que atuava no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De acordo com a assessoria da PF, já foram presas 54 pessoas.

Foram expedidos, ao todo, 74 mandados de prisão e 67 de busca e apreensão. Segundo nota da Polícia Federal, as investigações tiveram início há oito meses e foram intensificadas em junho deste ano, com a prisão de "Sandro Gordo", integrante da quadrilha que escavou um túnel na tentativa de roubar dois bancos no centro de Porto Alegre.

Os presos podem responder por crimes de roubo, formação de quadrilha, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, falsificação de documento público e estelionato.

Foram mobilizados na Operação Patrimônio 326 policiais federais, 60 policiais militares, além de 70 viaturas e dois helicópteros. A ação é coordenada pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio, da Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, e pela Brigada Militar do estado.

Enquanto isso, o ex-diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, já foi sabatinado e aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado para ocupar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Foram 15 votos a favor e 2 contras (estou muito curioso para saber quem votou contra, porque alguns que hoje são senadores já foram "hóspedes" da carceragem da Polícia Federal na gestão de Paulo Lacerda).

Ele defendeu que Congresso modifique a legislação para que a ABIN possa usar recursos tecnológicos como escuta telefônica (hoje proibida à ABIN), em casos como terrorismo e a sabotagem. Desde que sejam legalmente autorizadas por ordem judicial.

E reafirmou seu compromisso com a legalidade e respeito ao Estado de Direito, à democracia e respeito aos direitos fundamentais, como a privacidade e a intimidade: "Se houver esse propalado monitoramento de escutas ilegais, saibam que vão ter problemas. Não admitirei. Sou um legalista e entendo que tudo tem de ser apurado. Na PF era assim e na Abin não será diferente"

Lacerda também disse que planeja maior integração entre os setores de inteligência da Polícia Federal e a ABIN.

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