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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Disso D'Urso não se cansa: promotor acusado de homicídio é integrado ao MP

Pois o Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo confia.

O promotor Thales Ferri Schoedl está sendo processado por homicídio duplo qualificado, por motivo fútil, pelo próprio MPE. Ele atirou contra os estudantes de 20 anos, Diego Mendes Modanez (matando-o) e Felipe Siqueira Cunha de Souza (ferindo gravemente). Aconteceu no litoral de São Paulo, em dezembro de 2004.

Thales Schoedl foi preso em flagrante pelo delegado de polícia de Bertioga, mas alegou legítima defesa contra um grupo de pessoas que o ameaçavam e que teriam mexido com sua namorada.

O próprio Ministério Público não aceitou a alegação de legítima defesa e apresentou denúncia por homicídio depois de ouvir 17 testemunhas, em meticulosa investigação.

Ele é apenas réu, ainda será julgado, portanto ainda não há condenação contra ele. Ele pode até vir a provar que atirou em legítima defesa.

Mas enquanto isso, está sob suspeita.

Um promotor de justiça, como o nome diz, defende a sociedade contra criminosos.
E como o Ministério Público escalará para defender a sociedade alguém que pode ter ofendido a sociedade com um crime de assassinato?

Um agravante maior para a instituição Ministério Público, é que a decisão de integrá-lo, lhe beneficia com foro especial no julgamento por esses crimes e o livra de ser submetido a júri popular.

O Ministério Público poderia ter nomeado outros concursados que estejam na fila de espera pela nomeação, e sobre quem não pese um suspeita dessa gravidade.

Assim fica difícil confiar no poder judiciário.

Além de deixar as famílias das vítimas mais desalentadas do que já estão com a tragédia sofrida.

O cansado presidente da OAB-SP, D'Urso deveria se cansar dessa nomeação e juntar-se à indignação das famílias destas vítimas.

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