Uma das perguntas respondidas pelos peritos ao Conselho de Ética do Senado no laudo que está sendo feito pela Polícia Federal é favorável ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os exames realizados até agora no Instituto Nacional de Criminalística (INC) não comprovaram que o senador superfaturou a venda de gado. O preço, segundo os técnicos que atuam no caso, é compatível com o mercado.Outra constatação feita é a de que o laudo não considera como renda parte do ressarcimento da verba indenizatória do peemedebista no Senado. Apesar de o INC só ter recebido ontem os extratos bancários da jornalista Mônica Veloso, que serão cruzados com os de Renan, não haverá novos atrasos na entrega das análises periciais.
A documentação da jornalista vai confirmar se há coincidências nas datas e quantias sacadas pelo senador sob alegação de que seria para pagamento da pensão para sua filha com Mônica. Denúncia da revista Veja destaca que o lobista da construtora Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, ajudava o senador a pagar despesas pessoais.
A pedido do Senado, o INC só irá apresentar o laudo final ao Conselho de Ética na terça-feira, quando haverá quorum suficiente na Casa. Até lá, a PF espera concluir os cruzamentos de todos os documentos que, segundo peritos, não é possível apontar se são verdadeiros, mas não há nenhuma constatação de fraudes até agora. A Polícia Federal descartou também requisitar novas coletas de papéis para completar a análise da vida contábil do presidente do Senado
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