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terça-feira, 14 de agosto de 2007

De boas notícias, Lula não cansa nunca

O Presidente Lula estava ontem no Panamá quando recebeu os dados levantados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Inpe,informou ao Presidente que a taxa de devastação na Amazônia caiu 25,3% entre agosto de 2005 e julho de 2006. É o terceiro ano consecutivo de queda no índice de desmatamento registrado pelo Inpe. Lula disse que o resultado a “um esforço imenso do governo” e a expectativa do é que o desmatamento da Amazônia caia mais 30% este ano.

O Presidente Lula disse estar convencido de que é possível o Brasil expandir a fronteira agrícola sem provocar mais desmatamento na Amazônia. Para Lula, o respeito à lei ambiental é a condição básica para que o país conquiste mais credibilidade no exterior. “Nós temos áreas enormes já degradadas que podem ser utilizadas para o plantio, sem precisar adentrar em áreas que nós precisamos preservar”, ressaltou o presidente durante o programa de rádio semanal Café com o Presidente. Acompanhado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Lula disse que é possível o Brasil “crescer preservando a natureza”.

Na avaliação do Ministério do Meio Ambiente, o desmatamento menor evitou a emissão de 410 milhões de toneladas de CO², poupou a destruição de 600 milhões de árvores e livrou da destruição cerca de 20 mil aves e aproximadamente 750 mil primatas. A ministra Marina Silva associou os três anos de redução da taxa de desmatamento a um esforço conjunto de 13 ministérios, além de a um plano de prevenção e controle da devastação. “Tivemos cerca de 400 operações do Ibama, 20 grandes operações integradas da Polícia Federal com o Exército, a apreensão de cerca de 1 milhão de metros cúbicos de madeira. Tivemos também o desmantelamento de 1,5 mil empresas criminosas que atuavam na Amazônia”, destaca.

Comemoração
O Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) ressalta que a redução no desmatamento ocorreu também em estados recordistas em ações contra a floresta, como o Pará e Mato Grosso. Segundo o boletim Transparência Florestal do Imazon, a área desmatada no Mato Grosso, fronteira agrícola com a Amazônia, caiu de 7,4 mil quilômetros quadrados em 2005 para 4,3 mil em 2006. No Pará, a queda foi mais tímida — de 5,7 mil quilômetros quadrados em 2005 para 5,5 mil em 2006.

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