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terça-feira, 31 de julho de 2007

Procurador pede a cassação de líder do PSDB cansado de roubar

Procuradoria pede cassação de líder do PSDB na Assembléia Legislativa de São Paulo. Segundo denúncias publicadas no jornal Estado de São Paulo no início deste mês,Mauro Bragato doou R$ 40 mil para a própria campanha, soma maior que o valor total de seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral. A lista de bens apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral é bem mais modesta: R$ 6.540,00. A diferença chega a 551%. O deputado atribui o valor a um empréstimo pessoal.

A procuradoria eleitoral pede que a Justiça casse o diploma de Mauro Bragato Bragato, deputado estadual pelo PSDB e que os fatos sejam apurados com o acesso aos dados bancários e fiscais do deputado. A campanha do deputado custou R$ 416 mil.

Acusações

Líder do PSDB na Assembléia Legislativa, ele é suspeito de receber, entre 2003 e 2005, R$ 104 mil em propina da FT Construções, empresa-mãe da quadrilha acusada de fraudar licitações e superfaturar as obras de casas populares, na região de Presidente Prudente, reduto eleitoral do deputado. De 2003 a 2004, Bragato foi secretário-adjunto e titular da Secretaria de Estado da Habitação, à qual a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) é subordinada, que liberava os recursos para os empreendimentos. Em janeiro de 2005, Bragato assumiu uma cadeira no Legislativo. Há registros de supostos pagamentos de propina até junho daquele ano.

O deputado, segundo a polícia e o Ministério Público, aparece na contabilidade da propina da máfia. No livro-caixa da empreiteira, apreendido na operação, foram encontrados vários registros "QLN MBR". A sigla QLN seria um código para propina e significaria Quanto Levo Nisso. MBR seriam as iniciais do nome do deputado. Em depoimento, um ex-funcionário da empresa, Edson Meneses, afirmou que levou envelopes com dinheiro ao escritório político de Bragato, em Presidente Prudente. Bragato nega e atribui as denúncias a adversários políticos.
A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP), órgão do Ministério Público Federal, entrou com uma representação na Justiça Eleitor

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