Procuradoria pede cassação de líder do PSDB na Assembléia Legislativa de São Paulo. Segundo denúncias publicadas no jornal Estado de São Paulo no início deste mês,Mauro Bragato doou R$ 40 mil para a própria campanha, soma maior que o valor total de seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral. A lista de bens apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral é bem mais modesta: R$ 6.540,00. A diferença chega a 551%. O deputado atribui o valor a um empréstimo pessoal.
A procuradoria eleitoral pede que a Justiça casse o diploma de Mauro Bragato Bragato, deputado estadual pelo PSDB e que os fatos sejam apurados com o acesso aos dados bancários e fiscais do deputado. A campanha do deputado custou R$ 416 mil.
Acusações
Líder do PSDB na Assembléia Legislativa, ele é suspeito de receber, entre 2003 e 2005, R$ 104 mil em propina da FT Construções, empresa-mãe da quadrilha acusada de fraudar licitações e superfaturar as obras de casas populares, na região de Presidente Prudente, reduto eleitoral do deputado. De 2003 a 2004, Bragato foi secretário-adjunto e titular da Secretaria de Estado da Habitação, à qual a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) é subordinada, que liberava os recursos para os empreendimentos. Em janeiro de 2005, Bragato assumiu uma cadeira no Legislativo. Há registros de supostos pagamentos de propina até junho daquele ano.
O deputado, segundo a polícia e o Ministério Público, aparece na contabilidade da propina da máfia. No livro-caixa da empreiteira, apreendido na operação, foram encontrados vários registros "QLN MBR". A sigla QLN seria um código para propina e significaria Quanto Levo Nisso. MBR seriam as iniciais do nome do deputado. Em depoimento, um ex-funcionário da empresa, Edson Meneses, afirmou que levou envelopes com dinheiro ao escritório político de Bragato, em Presidente Prudente. Bragato nega e atribui as denúncias a adversários políticos.
A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP), órgão do Ministério Público Federal, entrou com uma representação na Justiça Eleitor
A procuradoria eleitoral pede que a Justiça casse o diploma de Mauro Bragato Bragato, deputado estadual pelo PSDB e que os fatos sejam apurados com o acesso aos dados bancários e fiscais do deputado. A campanha do deputado custou R$ 416 mil.
Acusações
Líder do PSDB na Assembléia Legislativa, ele é suspeito de receber, entre 2003 e 2005, R$ 104 mil em propina da FT Construções, empresa-mãe da quadrilha acusada de fraudar licitações e superfaturar as obras de casas populares, na região de Presidente Prudente, reduto eleitoral do deputado. De 2003 a 2004, Bragato foi secretário-adjunto e titular da Secretaria de Estado da Habitação, à qual a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) é subordinada, que liberava os recursos para os empreendimentos. Em janeiro de 2005, Bragato assumiu uma cadeira no Legislativo. Há registros de supostos pagamentos de propina até junho daquele ano.
O deputado, segundo a polícia e o Ministério Público, aparece na contabilidade da propina da máfia. No livro-caixa da empreiteira, apreendido na operação, foram encontrados vários registros "QLN MBR". A sigla QLN seria um código para propina e significaria Quanto Levo Nisso. MBR seriam as iniciais do nome do deputado. Em depoimento, um ex-funcionário da empresa, Edson Meneses, afirmou que levou envelopes com dinheiro ao escritório político de Bragato, em Presidente Prudente. Bragato nega e atribui as denúncias a adversários políticos.
A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP), órgão do Ministério Público Federal, entrou com uma representação na Justiça Eleitor
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