Um relatório divulgado pelo instituto de pesquisa americano Pew Research Centre revelou que o nível de satisfação pessoal no Brasil subiu de 43% em 2002 para 63% em 2007. A pesquisa ouviu 45 mil pessoas em 47 países e estima que o crescimento econômico ocorrido nos últimos cinco anos na América Latina, no Leste Europeu e na Ásia explica porque as pessoas entrevistadas nestas regiões "disseram estar mais felizes com suas vidas pessoais, rendas familiares e a situação em seus países".
Nos sete países analisados na América Latina, o Brasil ficou em segundo lugar no quesito satisfação pessoal, perdendo apenas para o México, onde 76% dos entrevistados Estados se disseram felizes com sua vida em 2007, em comparação a 58% em 2002. O país latino-americano que registrou o menor índice nesta categoria foi a Bolívia, onde apenas 37% se disseram satisfeitos com sua situação atual. O índice geral da América Latina aponta que o nível de contentamento pessoal subiu de 44% para 59% em cinco anos, maior aumento registrado entre todas as outras regiões analisadas. Nos países desenvolvidos, o estudo observou uma estagnação no índice satisfação das pessoas, motivada, estima o estudo, "pelo fato de que a situação econômica nesses locais se manteve estável desde 2002".
O Brasil, no entanto, demonstrou-se pessimista em relação ao futuro. Se comparado a outros da América Latina, o país apresentou o menor índice no quesito que avaliou a opinião das pessoas sobre a próxima geração. Para 64% dos brasileiros, a geração futura será pior que a atual. Apenas 28% dos entrevistados acreditam no contrário. Os mais otimistas são os chilenos, com 62% dos entrevistados dizendo que acreditam no potencial da próxima geração. A recente estabilidade política e econômica alcançada em alguns países latino-americanos, prossegue o relatório, também explica a resposta positiva em relação à expansão do livre mercado na região.
"Há um grande apoio ao livre mercado na América Latina,
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