Uma análise realizada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT),(Instituto de Pesquisas Tecnológicas ligado aoO IPT, ligado à Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, do governador José Serra) na pista principal do Aeroporto de Congonhas, concluiu que o asfalto no local tem condições de atrito acima do padrão internacional de qualidade, mesmo sem as ranhuras para o escoamento de água. As informações são do jornal "Folha de S. Paulo" na manchete "IPT conclui que pista tem condições de atrito mesmo sem "grooving"
Segundo um relatório parcial do instituto, mesmo sem o sistema de ranhuras, chamadas de "grooving", a pista do terminal passou pelo teste de atrito em pista molhada. O IPT aplicou um teste conhecido como "mumeter", em que simuladores de rodas recebem película de 1 milímetro de água para verificar a aderência do asfalto.
Nos testes realizados, o coeficiente de atrito nos locais onde os pneus das aeronaves costumam tocar a pista durante o pouso ficou entre 0,68 e 0,73. Segundo a "Folha", o parâmetro brasileiro é de 0,5 e o da Organização de Aviação Civil Internacional é de 0,42. O IPT informou que se o valor estiver abaixo de 0,52, devem ser planejadas atividades de manutenção. Segundo a publicação, a medição foi realizada quatro dias antes do acidente com o Airbus da TAM na última terça-feira. Ela faria parte de um relatório completo, que foi antecipado devido ao acidente.
O instituto também verificou que o asfalto da pista principal de Congonhas apresenta resistência entre 89% e 96%, quando o mínimo requerido é de 70%. O IPT entregará, na próxima sexta-feira, parte de sua auditagem técnica, contratada pela Infraero, sobre as obras na pista principal do Aeroporto de Congonhas. Os demais relatórios serão entregues nos dias 7 e 17 de agosto. A auditagem do IPT busca o controle tecnológico de itens da obra, como materiais utilizados e processo construtivo. Ela servirá para a Infraero comparar os relatórios do IPT com os controles das obras feitos pelo consórcio OAS/Galvão, que fez a revitalização da pista principal do aeroporto. A medição do coeficiente de atrito foi realizada no dia 13 de julho, quatro dias antes do acidente. Ela faria parte de um relatório mais completo, que ainda será feito, mas foi antecipado devido ao acidente.
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Orientação consta de instrução baixada pela agência em janeiro. A agência queria demonstrar ao juiz federal da 22ª Vara Cível, Ronald Carvalho, que tomara providências para impedir as derrapagens de aviões em Congonhas - o juiz acabou por concordar com a Anac e impediu o fechamento do aeroporto, embora tenha vetado o pouso de três modelos de avião, nenhum deles Airbus.
Colaboração: G. Correia
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