Um laudo do Instituto Nacional de Criminalística, que integra a conclusão do inquérito, indica que, em 1998, Valério fez 27 operações para injetar R$ 38 milhões em contas de suas empresas. Em nove empréstimos, contraídos dos bancos Rural e BCN, obteve R$ 34 milhões. Parte do dinheiro foi para campanhas, diz a PF.Azeredo declarou ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas ter arrecadado R$ 8,5 milhões. Mais tarde, admitiu arrecadação paralela de R$ 8,5 milhões e atribuiu a responsabilidade a Mourão, que não foi localizado na tarde de ontem.O laudo pericial revela coincidência entre datas em que Valério recebe créditos por serviços a empresas públicas e privadas e pagamentos das parcelas dos empréstimos.A PF comprovou que as estatais Comig (atual Codemig), Copasa (Cia. de Saneamento Básico), além do Bemge, compraram cotas de publicidade de R$ 1,5 milhão e R$ 1 milhão de evento coordenado pelas empresas de Valério. Já a Cemig (Companhia Energética de MG) aportou R$ 1,7 milhão para a SMPB, agência de Valério.No dia seguinte, a empresa transferiu R$ 1,1 milhão para candidatos do PSDB. A análise indica ainda depósitos das empreiteiras Queiroz Galvão, ARG, Tercam, Erkal e Egesa.
Farta documentação desvenda “valerioduto”
Comprovantes de depósitos feitos por Azeredo para os candidatos através da SMP&B
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