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segunda-feira, 23 de julho de 2007

Cadê a CPI?

Investigados na Operação Aquarela afirmam que forjaram pesquisa sobre o banco Nossa Caixa. Acusados de participação em fraude que pode ter desviado mais de R$ 50 milhões dos cofres do BRB (Banco de Brasília) disseram em depoimentos que parte do esquema se repetiu na Nossa Caixa, o banco oficial dos tucanos do Estado de São Paulo.Cinco dos 20 acusados de integrar o esquema confirmaram nos depoimentos que a ONG Caminhar, apontada como pivô da fraude, recebeu nos últimos dois anos cerca de R$ 8 milhões para realizar pesquisas para medir a satisfação dos clientes do BRB e da Nossa Caixa com o serviço de auto-atendimento. Três disseram que as pesquisas eram todas forjadas.

Outros três investigados, dois deles ex-funcionários da ONG, afirmaram que preencheram eles próprios todos os questionários de pesquisas que teriam de ser feitas com clientes do BRB e da Nossa Caixa. (...) [Ela] se recorda de já ter preenchido fichas de pesquisa, do Banco Nossa Caixa, relativa a diversas cidades, e que tais pesquisas eram feitas aqui mesmo em Brasília", diz a transcrição do depoimento de Jeovana.O dono da Caminhar também confirma: "A única pesquisa que a Caminhar [fez em SP] foi essa acima referida, no Banco Nossa Caixa; essa pesquisa teve três fases, recebendo por cada fase aproximadamente R$ 2 milhões ou R$ 3 milhões", diz o depoimento de André Luís, que detalha: "As fases representavam a realização de pesquisa em 80 agências, totalizando 240 agências ao final das três fases".O Ministério Público do Distrito Federal afirmou que já comunicou ao Gaeco, braço do Ministério Público em São Paulo responsável pelo combate ao crime organizado, as suspeitas sobre a Nossa Caixa.Para ler na folha assinante, clique. Para ler o texto completo no blog Conciência Política, clique aqui

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