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segunda-feira, 4 de junho de 2007

Lula recebe prêmio pela paz

O Presidente Lula recebeu hoje à tarde na Índia, o prêmio Nehru do primeiro-ministro Manmoham Singh o Prêmio Nehru -comenda do governo indiano para personalidades que promovem a paz no mundo. O prêmio leva o nome do herói da independência que governou o país por 17 anos e até hoje só havia sido entregue a personalidades como Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela e Martin Luther King.

O começo da visita oficial no imponente palácio, passando as tropas em revista. O Presidente Lula voltou a se encontrar com o primeiro-ministro Manmoham Singh, com quem jantou . Em seguida, ele cumpriu um ritual indiano: tirou os sapatos para entrar no memorial Mahatma Gandhi, depositou flores e espalhou pétalas de rosas em homenagem ao líder que libertou a Índia pregando a não-violência.
Toda a programação do lado de fora foi bem cedo por causa do calor insuportável nesta época do ano na Índia. Por volta do meio-dia, a temperatura chega a 47 graus. O calor não impediu que o Presidente Lula parasse para ler os sete pecados sociais, enumerados por Gandhi. Dali para uma reunião de trabalho, assinatura de acordos e a abertura de um fórum empresarial, coordenado pelo presidente da Petrobrás e pelo maior industrial da Índia.

Os dois países querem aumentar em quatro vezes o volume de comércio até 2010, aproximando duas das economias emergentes que mais crescem no mundo.

“Não me dê desculpa da distância. Não existe tanta distância. O presidente da Petrobrás disse que viajou 19 horas e chegou cansado. Dezenove horas! Eu viajei da minha terra natal até São Paulo por 13 dias em um pau-de-arara e não cheguei cansado”, disse Lula.

Mesmo à distância, o Presidente, que ontem rebateu a crítica do presidente da Venezuela Hugo Chávez, que falou que o congresso brasileiro foi grosseiro com o governo dele, hoje recebeu a notícia de que Chávez ligou para o embaixador do Brasil em Caracas para se explicar. O chanceler Celso Amorim disse que espera uma explicação mais contundente do presidente Chávez nos próximos dias. “Deixa eu voltar ao Brasil para resolver isso”, completou Lula.

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