Um dia após as declarações feitas pelo vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que acusou a Polícia Federal de “canalhice”, a ação da Polícia Federal na Operação Navalha se tornou alvo de críticas das autoridades. Os protestos de senadores e deputados da oposição contra a Polícia Federal na Operação Navalha saíram dos bastidores e ganharam ontem a tribuna do Senado. De posse de um dossiê, que julga ser uma cópia censurada do inquérito da PF e que ele diz que foi entregue anonimamente em sua casa, o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), protestou veementemente contra a “polícia política” e condenou o “estado policialesco” que promove “vazamentos políticos, a conta-gotas” de um inquérito que corre em segredo de Justiça. Coincidência ou não, Dem e PSDB são os partidos com maior numero de parlamentares envolvidos com a Gautama.
A liberação de cinco acusados por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, causou divergências. A ministra Eliana Calmon do Superior Tribunal de Justiça, que é responsável pelo caso, considerava importante manter essas prisões para evitar a destruição de provas. A ministra usou o argumento de que a liberação deles seria um risco à ordem pública. O Procurador Geral da República, Antônio Fernando de Souza, apoiou a decisão de Eliana Calmon. “A ministra Eliana Calmon adotou, até porque mais informada é bom que se diga, ela está acompanhando como relatora desse inquérito há muito tempo, tem mais condições quanto aos fatos, de conhecê-los melhor e portanto o conhecimento melhor dos fatos permite uma interpretação mais segura”, disse.
Já a PF evitou esquentar a polêmica. Não quis comentar as acusações de Gilmar Mendes de que o vazamento de informações do inquérito da operação ocorreu para intimidá-lo. Em nota, a PF afirmou que sua relação com o Judiciário é de “respeito e pleno acatamento às suas decisões”. A polícia considerou ainda que “não cabe manifestação sobre a opinião pessoal” de um representante do Judiciário. Gilmar Mendes disparou contra a PF depois de negar ter recebido presentes da empresa Gautama.
A liberação de cinco acusados por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, causou divergências. A ministra Eliana Calmon do Superior Tribunal de Justiça, que é responsável pelo caso, considerava importante manter essas prisões para evitar a destruição de provas. A ministra usou o argumento de que a liberação deles seria um risco à ordem pública. O Procurador Geral da República, Antônio Fernando de Souza, apoiou a decisão de Eliana Calmon. “A ministra Eliana Calmon adotou, até porque mais informada é bom que se diga, ela está acompanhando como relatora desse inquérito há muito tempo, tem mais condições quanto aos fatos, de conhecê-los melhor e portanto o conhecimento melhor dos fatos permite uma interpretação mais segura”, disse.
Já a PF evitou esquentar a polêmica. Não quis comentar as acusações de Gilmar Mendes de que o vazamento de informações do inquérito da operação ocorreu para intimidá-lo. Em nota, a PF afirmou que sua relação com o Judiciário é de “respeito e pleno acatamento às suas decisões”. A polícia considerou ainda que “não cabe manifestação sobre a opinião pessoal” de um representante do Judiciário. Gilmar Mendes disparou contra a PF depois de negar ter recebido presentes da empresa Gautama.
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