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quinta-feira, 19 de abril de 2007

Só dois?

Setor de inteligência que atuou no caso Hurricane aponta contribuições para campanhas de políticos. Objetivo de contraventores é montar base no Congresso favorável ao jogo no país;escutas comprometem pelo menos 2 deputados federais.O inquérito sigiloso da Operação Hurricane (furacão) sustenta que há "indícios e provas" da existência de "pagamento rotineiro" de propinas a integrantes do Parlamento, que atuariam em um lobby para liberar a exploração do jogo no país. As informações constam em documento da Polícia Federal que solicitou a prisão dos 25 investigados pela operação. O grupo teria contribuído para a campanha eleitoral de alguns candidatos, bem como demonstrou que alguns integrantes mantêm contato direto com integrantes do Parlamento federal.

Na escuta da Polícia Federal consta os nomes dos deputados federais Marina Maggessi (PPS-RJ) e Simão Sessim (PP-RJ). Baseada em escutas telefônicas, a PF suspeita que Maggessi recebeu em 2006 doação de campanha por meio de caixa dois do bicheiro Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães. Já Sessim, sempre de acordo com a PF, foi procurado pelo bicheiro Aniz Abrahão David, que é seu primo, com o objetivo de que o parlamentar trabalhasse na aprovação de um projeto pró-bingos.

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