Em 22 de novembro de 2003 o rabino Henry Sobel disse ao Estadão que a situação assustadora do País o levava a defender a pena de morte, mesmo "decepcionando meus amigos e companheiros dos direitos humanos"...Claro que o rabino não é mais exemplo de moralidade, mas talvez para dar corda ao rabino a Folha de S.Paulo deste domingo foi ver o que os Brasileiros pensam sobre o assunto... Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (8) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que aumentou o número de pessoas que apóiam a pena de morte no Brasil. O levantamento, realizado nos dias 19 e 20 de março, revela ainda que a maioria da população é contra mudanças na legislação sobre o aborto, que permite a interrupção da gravidez apenas em casos de estupro e risco de morte da mãe ou do bebê. Segundo os dados divulgados pelo jornal, 55% das 5.700 pessoas ouvidas em 25 estados disseram ser favoráveis à pena de morte e 40% contra. Na pesquisa anterior, realizada em agosto de 2006, 51% eram favoráveis à pena de morte e 42% contrários.
Segundo o jornal, desde 91, quando o Datafolha iniciou a pesquisa sobre a opinião dos brasileiros sobre a pena de morte, o índice favorável à punição nunca foi inferior a 48%. No entanto, para Viviane de Oliveira Cubas, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo, que foi entrevistada pelo jornal, a atenção dada pela mídia ao tema violência e sensação de insegurança vivida pelas pessoas refletiu na pesquisa. "Normalmente quando você faz pesquisas em um momento de crise, os resultados despontam", teria dito a pesquisadora.
Segundo o jornal, desde 91, quando o Datafolha iniciou a pesquisa sobre a opinião dos brasileiros sobre a pena de morte, o índice favorável à punição nunca foi inferior a 48%. No entanto, para Viviane de Oliveira Cubas, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo, que foi entrevistada pelo jornal, a atenção dada pela mídia ao tema violência e sensação de insegurança vivida pelas pessoas refletiu na pesquisa. "Normalmente quando você faz pesquisas em um momento de crise, os resultados despontam", teria dito a pesquisadora.
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