As autoridades do setor aéreo passaram o dia dando explicações a parlamentares na Câmara dos Deputados. Foram quase oito horas de depoimentos.O presidente da Agencia Nacional de Aviação Civil, Miltom Zuanazzi, disse que as empresas aéreas têm obtido ganho financeiro e concluiu:“A crise no transporte aéreo brasileiro está longe de ser uma crise. Digo até que nós a superamos a partir de 2004. Ou seja, nós estamos vivendo o maior momento do ponto de vista da oferta de assentos na história da aviação brasileira”, afirma o presidente da Anac. Ao afirmar que não considera a situação atual da aviação no país uma “verdadeira crise”, Milton Zuanazzi lembrou o período de 1999 a 2003, quando houve desvalorização do real e as empresas aéreas, endividadas em dólar, estavam com as contas no vermelho. “Já superamos a crise há muito tempo”, disse o presidente da Anac.
Para o ministro da Defesa, a crise é um problema de gestão e disse que gerência é de responsabilidade da Aeronáutica. “Houve uma crise. Essa crise decorrente de fatores definidos. Definidos, a meu juízo, em procedimentos de gestão. Digo isso com a tranqüilidade de ter um respeito extraordinário pela presença do brigadeiro Saito, atual comandante da Aeronáutica. Mas foram problemas de gestão”, explica o ministro Waldir Pires.Waldir Pires defendeu ainda a desmilitarização do controle de tráfego da aviação comercial enquanto a defesa aérea continuaria sob o comando militar.
Já o comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, disse considerar difícil separar as duas atividades. Para o comandante da Aeronáutica, a solução para a crise é contratar profissionais. Sobre a ameaça de baixa coletiva de controladores, Saito disse não acreditar que eles tomem essa decisão.“Eles têm juízo também. É a mesma coisa que dar tiro no pé”, diz Saito.
A oposição, que compareceu em peso aos depoimentos, pediu a instalação da CPI Aéreo. O clima, durante a audiência pública, foi de desentendimento entre os parlamentares. Exaltado, e sem educação da oposição o deputado Onyx Lorenzonni (DEM-RS) chegou a bater boca com Waldir Pires, conhecido pelo comportamento pacato. “Acabo de assistir a um show de incompetência”, provocou o deputado.
No mesmo momento, Pires tomou a palavra. “Nunca fui irresponsável, você ainda vai trilhar o caminho da vida (sugerindo que o deputado era muito novo- criança)”, afirmou. Lorenzonni argumentou que seus quatro mandatos no parlamento haviam lhe dado muita experiência. “O assunto não é um assunto que possa ser resolvido neste ambiente de guerra e de disputa entre o governo e a oposição”, lembra o vice-líder do governo, o deputado Henrique Fontana, PT-RS. Por telefone, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, argumentou que a sessão no plenário impedia que a comissão continuasse funcionando, e os trabalhos foram encerrados.
Para o ministro da Defesa, a crise é um problema de gestão e disse que gerência é de responsabilidade da Aeronáutica. “Houve uma crise. Essa crise decorrente de fatores definidos. Definidos, a meu juízo, em procedimentos de gestão. Digo isso com a tranqüilidade de ter um respeito extraordinário pela presença do brigadeiro Saito, atual comandante da Aeronáutica. Mas foram problemas de gestão”, explica o ministro Waldir Pires.Waldir Pires defendeu ainda a desmilitarização do controle de tráfego da aviação comercial enquanto a defesa aérea continuaria sob o comando militar.
Já o comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, disse considerar difícil separar as duas atividades. Para o comandante da Aeronáutica, a solução para a crise é contratar profissionais. Sobre a ameaça de baixa coletiva de controladores, Saito disse não acreditar que eles tomem essa decisão.“Eles têm juízo também. É a mesma coisa que dar tiro no pé”, diz Saito.
A oposição, que compareceu em peso aos depoimentos, pediu a instalação da CPI Aéreo. O clima, durante a audiência pública, foi de desentendimento entre os parlamentares. Exaltado, e sem educação da oposição o deputado Onyx Lorenzonni (DEM-RS) chegou a bater boca com Waldir Pires, conhecido pelo comportamento pacato. “Acabo de assistir a um show de incompetência”, provocou o deputado.
No mesmo momento, Pires tomou a palavra. “Nunca fui irresponsável, você ainda vai trilhar o caminho da vida (sugerindo que o deputado era muito novo- criança)”, afirmou. Lorenzonni argumentou que seus quatro mandatos no parlamento haviam lhe dado muita experiência. “O assunto não é um assunto que possa ser resolvido neste ambiente de guerra e de disputa entre o governo e a oposição”, lembra o vice-líder do governo, o deputado Henrique Fontana, PT-RS. Por telefone, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, argumentou que a sessão no plenário impedia que a comissão continuasse funcionando, e os trabalhos foram encerrados.
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