Nos porões da imprensa: O leitor quer saber e você pode ajudar respondendo...

A leitora Maria do Rosario Telles , deixou na página de comentários, ali em baixo, umas perguntas bem interessante. Eu quero ajuda de todos vocês leitores para a resposta. Vamos as perguntas do caro leitor:

“Helena: Como Voce eu quero saber quem paga a mídia para mentir. Quero saber quem paga a Veja para mandar de graça, um milhão de exemplares para assinantes, só porque tem conta nos bancos Itau, Bradesco, Unibanco, etc?

Quero saber quem deu a esses bancos o direito de dar meu endereço para a Veja me "presentear"com uma assinatura de uma revista sem nenhuma noção de humanidade, que só fala de lucro, em guerra, em todo tipo de mentiras contra quem for de longe, mais amigo dos pobres do que dos ricos.

Eu quero saber Helena,quem está por trás dessa mídia. Em 1964 a FOLHA, o Estadao e outros jornais eram pagos pelo tal do IBAD, com dinheiro de empresas americanas.Agora quem estará pagando a mídia?

Voce já viu a página da FGV sobre o IBAD? Veja só que vergonha: houve uma CPI sobre essa corrupçào da mídia mas foi arquivada pelos militares!Eis a página da Fundaçào Getulio Vargas que fala sobre a corrupção dos jornais e dos jornalistas brasileiros: Veja aqui. Helena, abrace essa causa pois nenhum jornalista gosta de falar nisso, nem o Paulo Henrique Amorim, pois já propus isso várias vezes para ele e ele finge que não lê. A corporação se protege”...

Rosario Telles

Querido leitor Rosario. Quem paga a mídia eu não sei, mas posso contar alguns fatos para que você tire suas conclusões: A empresa Folha da Manhã S/A, que edita o jornal Folha de S.Paulo, doou R$ 42.354,30 à campanha do tucano Paulo Renato Souza, que elegeu-se deputado federal nas eleições do ano passado, conforme consta na página do TSE na internet.Além da doação, a relação da Folha com o tucano pode ser conferida também no item despesa. Nesse grupo, Paulo Renato declara ter pago R$ 80.406,30 à empresa, a título de "publicidade por jornais e revistas".Paulo Renato foi ministro da Educação do governo Fernando Henrique Cardoso e é um dos principais articuladores políticos do PSDB.

Quer mais?: A Editora Abril S/A, proprietária da revista semanal Veja, doou, nas eleições de 2002, R$ 50,7 mil a candidatos do PSDB. A informação foi obtida junto ao TSE[+]

Outro esforçado negociador tucano tem sido o jornalista *Reinaldo Azevedo*, cuja revista "Primeira Leitura", era financiado pela Nossa Caixa e pelos tucanos para denigrir o Presidente Lula. Intelectualmente limitado e dono de texto raso e confuso, Azevedo tem sido reverenciado pelos reacionários brasileiros, a ponto de merecer referência no site *Mídia Sem Máscara*, do filósofo "neonazista" Olavo de Carvalho. No mundo das transações subterrâneas, Azevedo é conhecido pela avareza. Espírito disciplinado de militante, pagava pouco por textos de interesse da cúpula tucana.E não é que o Reinaldo Azevedo foi parar na Veja?

Eliane Cantanhêde usa sua coluna diária da Folha de S. Paulo para agredir o Presidente Lula e o governo federal. Ela é a chefe da sucursal de Brasília da Folha e – feliz coincidência? – mulher de Gilnei Rampazzo, um dos donos da GW, a produtora que cuidou das últimas, campanhas eleitorais- inclusive do ano passado-, de Geraldo Alckmin e de José Serra. Rampazzo é sócio de Luiz Gonzales, o marqueteiro escolhido pelo PSDB para coordenar a campanha presidencial de Geraldo Alckmin. Ele foi acusado pela Folha de S. Paulo de participar de um esquema de "desvio" de recursos da Nossa Caixa. Aquele roubo dos cofres públicos, que pagada o Reinaldo Azevedo do site Primeira Leitura, lembra?

* Quem compra os jornalistas* O sistema criado pelo PSDB e pelo PFL para a compra de jornalistas é antigo. Seu idealizador foi o falecido ministro Sérgio Motta, o Serjão,responsável por enorme série de falcatruas no reinado de Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, a imprensa "comia na mão se farto fosse o grão". Serjão fez escola, gerando uma série de articuladores de "contratos" com a imprensa. Hoje, alguns militam nas fileiras de José Serra. Outros, no bando do ex-governador alquimista da Opus Dei.