Nada aterrorizou tanto o mundo como a morte de estudantes e professores na Universidade Tech, de Blaksburg, na Virginia. É uma escola superior que reúne gente do mundo inteiro. Trinta e dois estudantes e professores foram mortos a tiros, e o destruidor terminou por se suicidar. Existe no Brasil a triste preocupação com balas perdidas. Elas partem das favelas, que vivem sob a tutela do tráfico, jogo do bicho e outras contravenções. São pessoas que movimentam dinheiro e exploram a pobreza dos morros. Sofridas e sem escolaridade, as crianças se acostumaram à convivência com o crime. Hoje, com mais policiamento, elas avisam aos infratores sobre a presença dos homens da lei. Ora soltam pipas fazendo lanceios, ora atiram fogos de estampido como informação aos contraventores. Difícil criar ilação entre os dois fatos. O ocorrido nos Estados Unidos teve repercussão internacional. Trata-se de país rico, e o crime ocorreu exatamente no local onde a cultura é disseminada entre a população estudantil. No caso das nossas favelas, o contraventor usa o dinheiro fácil para dominar as populações. Como há deficiência de cultura, usam o dinheiro para impor vontades nem sempre condizentes com a honorabilidade da vida. Nós também temos casos tristes.
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