Pages

terça-feira, 3 de abril de 2007

Eles querem salário de R$ 8 mil

Os controladores de vôo levarão aos integrantes do governo federal, na reunião de hoje, propostas muito bem definidas para que uma nova greve não pare o país na véspera do feriado da Páscoa. Além de um modelo de desmilitarização, a categoria vai apresentar dois pedidos especiais. Um diz respeito a garantias para que não sejam punidos pelo Inquérito Policial Militar (IPM), aberto ontem pelo Ministério Público Militar, para apurar o crime de motim. Uma saída seria o Presidente assinar uma anistia geral para a categoria. O outro será sobre o valor do novo salário, quando passarem para a esfera civil. Eles vão sugerir algo em torno de R$ 8 mil, o mesmo que ganha um ministro de Estado.O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que negociou com os controladores na noite de sexta-feira para que terminassem a greve, já havia acertado uma gratificação emergencial, que pode chegar a R$ 3 mil. São vedadas a eles a realização de greves ou qualquer pressão com objetivo de obter vantagem salarial. Entre os argumentos a serem levantados, os militares alegarão que o controlador de vôo em outros países, como nos Estados Unidos, chegam a ganhar U$ 10 mil

Ministro do STF diz que greve foi criminosa

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, afirmou ontem que os controladores de vôo que paralisaram o tráfego aéreo no país "cometeram crime militar, que pode vir a ser caracterizado até como de motim", ao agirem "de forma criminosa e irresponsável". Para o ministro-relator do mandado de segurança dos líderes oposicionistas na Câmara dos Deputados, que querem a instalação imediata da CPI Aéreo, "o gesto (dos controladores de vôo militares) transgrediu e feriu dois valores básicos constitucionais na organização das Forças Armadas - a hierarquia e a disciplina".

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração