Na quarta-feira da semana passada, a Miss Paraná teve a bolsa furtada quando visitava o Senado Federal. “Fiquei meio chateada, mas a gente tem que seguir em frente”, disse Jéssica Pereira, ainda entre incrédula e decepcionada. Se acompanhasse com freqüência o noticiário sobre o Congresso Nacional, talvez não ficasse assim tão surpresa. Afinal, o desconforto dela é o mesmo que costuma assaltar, cada vez com mais freqüência, milhões de cidadãos país afora. A maioria, mesmo sem nunca ter vindo a Brasília, cansou-se de ver parlamentares meterem a mão a torto e a direito no dinheiro que todos pagamos de impostos.
De forma geral, os políticos brasileiros nunca estiveram com a credibilidade tão em baixa. Deveriam, portanto, ter mais escrúpulos na hora de legislar em causa própria. Mas não é o que se vê nos dias atuais. Muito pelo contrário. A sensação passada para a sociedade é a de que deputados não vêem a hora de aproveitar qualquer descuido de jornalistas para aprovar novos aumentos de salários e das mil e uma verbas das quais usufruem, à custa da falência da educação, da saúde, da segurança, das estradas... Enfim, do bom senso que deveria nortear todas as ações dos homens públicos.
O mal-estar cresce quando se constata que o descaramento é quase generalizado. Principalmente quando se percebe que charlatães com suposto discurso são os mais alvoroçados em transformar o Congresso num balcão de negócio e em levar vantagem em tudo. Não, não se trata de apologia ao fechamento do Congresso Nacional. Mas sim de um grito de alerta. O brasileiro merece representantes mais dignos. Gente com vergonha na cara. Que pense mais no desenvolvimento do país, e menos no próprio umbigo. Ou melhor, no próprio bolso.
Chega dessa rapinagem vergonhosa. Dessa eterna desconfiança de que nenhum governante faz obra nenhuma sem levar algum dinheiro por baixo dos panos. Dessa desconfortável sensação de que a corrupção se tornou endêmica no país, com políticos sem ética de um lado, e empresários sem escrúpulos na outra ponta, juntos sangrando os cofres públicos. Está na hora de acabar com as licitações viciadas, de parar de roubar o dinheiro que poderia ajudar o país a dar um salto no crescimento e a reduzir a gritante desigualdade social que nos condena ao atraso perpétuo. Será que é demais pedir pelo menos um pouco de vergonha?
De forma geral, os políticos brasileiros nunca estiveram com a credibilidade tão em baixa. Deveriam, portanto, ter mais escrúpulos na hora de legislar em causa própria. Mas não é o que se vê nos dias atuais. Muito pelo contrário. A sensação passada para a sociedade é a de que deputados não vêem a hora de aproveitar qualquer descuido de jornalistas para aprovar novos aumentos de salários e das mil e uma verbas das quais usufruem, à custa da falência da educação, da saúde, da segurança, das estradas... Enfim, do bom senso que deveria nortear todas as ações dos homens públicos.
O mal-estar cresce quando se constata que o descaramento é quase generalizado. Principalmente quando se percebe que charlatães com suposto discurso são os mais alvoroçados em transformar o Congresso num balcão de negócio e em levar vantagem em tudo. Não, não se trata de apologia ao fechamento do Congresso Nacional. Mas sim de um grito de alerta. O brasileiro merece representantes mais dignos. Gente com vergonha na cara. Que pense mais no desenvolvimento do país, e menos no próprio umbigo. Ou melhor, no próprio bolso.
Chega dessa rapinagem vergonhosa. Dessa eterna desconfiança de que nenhum governante faz obra nenhuma sem levar algum dinheiro por baixo dos panos. Dessa desconfortável sensação de que a corrupção se tornou endêmica no país, com políticos sem ética de um lado, e empresários sem escrúpulos na outra ponta, juntos sangrando os cofres públicos. Está na hora de acabar com as licitações viciadas, de parar de roubar o dinheiro que poderia ajudar o país a dar um salto no crescimento e a reduzir a gritante desigualdade social que nos condena ao atraso perpétuo. Será que é demais pedir pelo menos um pouco de vergonha?
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