Réu em dezenas de ações propostas pelo Ministério Público, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) propôs uma lei na Câmara sobre "a responsabilidade de quem ajuíza uma ação civil pública, popular e de improbidade temerárias". O projeto prevê pagamento de custas do processo, indenização por danos morais e até prisão quando ficarem "evidentes" casos de "má-fé", "manifesta intenção de promoção pessoal" ou "perseguição política" por parte do autor da ação. Pois é, mas não deu tempo para o "nobre" deputado tirar proveito de sua própria lei:.
O deputado federal Paulo Maluf pode ser preso se pisar nos Estados Unidos. Ele foi indiciado, acusado de remessa de dinheiro ilegal.Os promotores americanos usaram expressões duras para acusar Paulo Maluf. Disseram que ele e os outros acusados "saquearam" os cofres de São Paulo, e Nova York serviu como uma conexão para enviar o dinheiro a lugares onde imaginaram que estariam seguros. Os cinco citados no processo teriam desviado mais de R$ 400 milhões de várias obras – a principal delas, a construção da avenida Água Espraiada, quando Maluf era prefeito.
Os promotores rastrearam cerca de R$ 25 milhões de reais, que teriam sido enviados para uma conta secreta em Nova York e depois distribuídos para o paraíso fiscal das Ilhas Jérsei, no Canal da Mancha. Parte teria sido usada na campanha de Maluf para governador em 1998 e para gastos pessoais do deputado nos Estados Unidos.
No total são 17 acusações, que podem dar até 25 anos de cadeia. O processo vai ficar suspenso porque depende da presença dos réus nos Estados Unidos. Os promotores, porém, disseram que Maluf e os outros acusados se tornaram uma espécie de "prisioneiros" no Brasil: se forem aos Estados Unidos ou qualquer outro país que tenha tratado de extradição com o governo , poderão ser presos. No caso do Brasil, não há tratado desse tipo que se aplique a brasileiros.
O promotor de Nova York, Robert Morgenthau, foi irônico ao comentar o que aconteceria se Maluf pisar nos Estados Unidos. “Será bem vindo. Temos um bom lugar para ele ficar”.
O deputado federal Paulo Maluf pode ser preso se pisar nos Estados Unidos. Ele foi indiciado, acusado de remessa de dinheiro ilegal.Os promotores americanos usaram expressões duras para acusar Paulo Maluf. Disseram que ele e os outros acusados "saquearam" os cofres de São Paulo, e Nova York serviu como uma conexão para enviar o dinheiro a lugares onde imaginaram que estariam seguros. Os cinco citados no processo teriam desviado mais de R$ 400 milhões de várias obras – a principal delas, a construção da avenida Água Espraiada, quando Maluf era prefeito.
Os promotores rastrearam cerca de R$ 25 milhões de reais, que teriam sido enviados para uma conta secreta em Nova York e depois distribuídos para o paraíso fiscal das Ilhas Jérsei, no Canal da Mancha. Parte teria sido usada na campanha de Maluf para governador em 1998 e para gastos pessoais do deputado nos Estados Unidos.
No total são 17 acusações, que podem dar até 25 anos de cadeia. O processo vai ficar suspenso porque depende da presença dos réus nos Estados Unidos. Os promotores, porém, disseram que Maluf e os outros acusados se tornaram uma espécie de "prisioneiros" no Brasil: se forem aos Estados Unidos ou qualquer outro país que tenha tratado de extradição com o governo , poderão ser presos. No caso do Brasil, não há tratado desse tipo que se aplique a brasileiros.
O promotor de Nova York, Robert Morgenthau, foi irônico ao comentar o que aconteceria se Maluf pisar nos Estados Unidos. “Será bem vindo. Temos um bom lugar para ele ficar”.
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