A Diretoria Geral da Câmara recebeu ontem ofício do deputado Aracely de Paula (PR-MG) exonerando o sobrinho e assessor Emílio Fernandes de Paula Castilho. O ato ainda precisa ser publicado no boletim administrativo da casa. Castilho foi preso no último sábado, na BR-040, trecho entre Brasília e Belo Horizonte, perto de Santa Maria. Carregava, então, R$ 79,7 mil em dinheiro vivo. Ao ser detido numa blitz da Polícia Rodoviária, não soube explicar a origem da pequena fortuna guardada no carro, embrulhada numa caixa e dividida em notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20. Por isso, está sob investigação da Polícia Civil do DF.
O episódio vem chamando a atenção pela forma. Assessores de deputados circulando com altas somas de dinheiro vivo em tudo lembram o escândalo do mensalão, entre 2005 e 2006. Naquele caso, a investigação correu na Polícia Federal e no Congresso. Uma das peças-chave da trama era o presidente nacional do PL, deputado Valdemar da Costa Neto (SP). “Boy”, como é apelidado, renunciou ao mandato antes da abertura de processo disciplinar na Câmara e conseguiu se reeleger em outubro passado.
Novo mensalão?
No Congresso, a prisão de Emílio de Paula Castilho vem sendo tratada como o indício mais consistente do que seria uma nova versão do mensalão. Até então, havia um rumor a respeito, disseminado a partir do crescimento da bancada do Partido da República (PR), que vem a ser justamente o sucessor do antigo PL. A sigla elegeu 25 deputados em outubro passado. Desde então, ganhou 14 adeptos, a maioria oriunda do PFL, e formou uma bancada respeitável de 39 integrantes. A meta, segundo os líderes, é chegar aos 50 deputados dentro de dois meses.
Sobre o crescimento vertiginoso do PR, o deputado cassado Roberto Jefferson (RJ), presidente nacional do PTB, fez uma aparição relâmpago ontem na Câmara e acusou diretamente o partido de patrocinar uma nova versão do mensalão. “Tá todo mundo na picada do mensalão. O Marcos Valério eu não sei, mas o Boy é o mesmo”, divertia-se, enquanto caminhava na entrada do plenário anteontem. O Boy a que se referia é Valdemar da Costa Neto, que, embora não presida o partido, ainda dá as cartas dentro dele.
Emílio de Paula Castilho deveria ter se apresentado na Polícia Civil na última terça-feira, mas não apareceu. O líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR), vem repetindo que o crescimento de sua bancada é movido ao fato de tratar-se de um partido novo, com cargos a serem distribuídos em sua estrutura pelos estados.
O episódio vem chamando a atenção pela forma. Assessores de deputados circulando com altas somas de dinheiro vivo em tudo lembram o escândalo do mensalão, entre 2005 e 2006. Naquele caso, a investigação correu na Polícia Federal e no Congresso. Uma das peças-chave da trama era o presidente nacional do PL, deputado Valdemar da Costa Neto (SP). “Boy”, como é apelidado, renunciou ao mandato antes da abertura de processo disciplinar na Câmara e conseguiu se reeleger em outubro passado.
Novo mensalão?
No Congresso, a prisão de Emílio de Paula Castilho vem sendo tratada como o indício mais consistente do que seria uma nova versão do mensalão. Até então, havia um rumor a respeito, disseminado a partir do crescimento da bancada do Partido da República (PR), que vem a ser justamente o sucessor do antigo PL. A sigla elegeu 25 deputados em outubro passado. Desde então, ganhou 14 adeptos, a maioria oriunda do PFL, e formou uma bancada respeitável de 39 integrantes. A meta, segundo os líderes, é chegar aos 50 deputados dentro de dois meses.
Sobre o crescimento vertiginoso do PR, o deputado cassado Roberto Jefferson (RJ), presidente nacional do PTB, fez uma aparição relâmpago ontem na Câmara e acusou diretamente o partido de patrocinar uma nova versão do mensalão. “Tá todo mundo na picada do mensalão. O Marcos Valério eu não sei, mas o Boy é o mesmo”, divertia-se, enquanto caminhava na entrada do plenário anteontem. O Boy a que se referia é Valdemar da Costa Neto, que, embora não presida o partido, ainda dá as cartas dentro dele.
Emílio de Paula Castilho deveria ter se apresentado na Polícia Civil na última terça-feira, mas não apareceu. O líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR), vem repetindo que o crescimento de sua bancada é movido ao fato de tratar-se de um partido novo, com cargos a serem distribuídos em sua estrutura pelos estados.
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