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Ainda hoje, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deve se reunir com a Secretaria norte-americano de Estado, Condoleezza Rice, e provavelmente com a representante comercial dos EUA, Susan Schwab, para falar das negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC). Além de comércio, os presidentes devem voltar a discutir a iniciativa para promover o uso hemisférico e global de etanol como uma alternativa ao petróleo, anunciar parcerias de ajuda e fortalecimento da democracia na África e assinar acordos de cooperação na área de educação. Eles também devem anunciar um acordo para o compartilhamento de informações entre os fiscos que ajudaria, por exemplo, a combater a lavagem de dinheiro, além de discutir formas para evitar a bitributação entre ambos. Ontem, em discurso na associação norte-americana de produtores de gado, Bush disse que quer trabalhar com Lula para que a rodada comercial de Doha chegue a uma "conclusão bem-sucedida" nos próximos meses. "Este final de semana o Presidente do Brasil vem me visitar, e vamos falar sobre como podemos trabalhar juntos para abrir mercados e, ao mesmo tempo, lidar com suas preocupações em relação a assuntos agrícolas".
O embaixador do Brasil em Washington, Antonio Patriota, confirmou que a rodada agrícola de Doha da OMC será um dos temas principais do encontro. "Doha não é tema exclusivo, mas é importante." Para chegar a um acordo em Doha, disse Bush, é preciso que o Congresso norte-americano, nas mãos da oposição, renove a autoridade dada ao presidente de negociar tratados comerciais, a TPA (Trade Promotion Authority, anteriormente conhecido como "fast track"), que expira em 1 de julho. "O caminho do protecionismo parece amplo e atraente, mas ele termina em perigo e fracasso. Eu peço ao Congresso que rejeite o protecionismo", afirmou.
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