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quarta-feira, 7 de março de 2007

Bush chega ao País amanhã com segurança reforçada

Canetas que serão usadas virão na mala; o presidente não poderá sequer receber presentes. Não bastaram os 1.200 homens do Exército e cerca de 200 da Polícia Federal. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, chega ao Brasil amanhã trazendo na bagagem mais de 300 seguranças além de três cachorros da raça pastor-alemão. Praticamente tudo o que o norte-americano tocar, comer e beber durante a viagem veio dos Estados Unidos. Além da água e da comida de Bush, aviões da Força Aérea norte-americana trarão ao Brasil os carros blindados em que o presidente circulará e a gasolina que será usada nos veículos. As canetas que Bush usará para assinar possíveis acordos também virão na mala. Por questões de segurança, o presidente norte-americano não poderá nem receber presentes.

O espaço aéreo de São Paulo será fechado por, pelo menos, 30 minutos durante a chegada do presidente norte-americano, que deverá acontecer amanhã no início da noite. A solicitação foi feita pelos norte-americanos, que pedirão também o bloqueio de ruas e avenidas pelas quais Bush passará. O trajeto entre o Aeroporto de Guarulhos e o hotel onde ficará a comitiva será fechado com antecedência. A idéia é fugir o máximo das manifestações "Fora-Bush" que se espalharão por toda cidade. São esperados ao menos 15 mil manifestantes.

"Provavelmente algum transtorno ocorrerá, mas nossa preocupação é não afetar a vida normal da cidade", afirmou o coronel César Augusto Moura, chefe da Comunicação do Comando Militar do Sudeste.

Até agora, a Embaixada dos EUA não confirmou em que local a comitiva será hospedada. Três hotéis inteiros foram reservados, revistados e preparados para receber Bush: Hilton, Gran Hyatt e Meliá. Atiradores de elite estarão a postos em prédios na região dos hotéis. No Airport Marriott Hotel, em Guarulhos, ficarão a tripulação do Air Force-1, avião que trará a comitiva de Bush. No mesmo hotel já estão os três cães treinados em suítes improvisadas na garagem.

O controle da Operação-Bush será feito pelo Centro de Operações de Segurança Integrada montado especialmente para a visita e comandado pelo general João Carlos Vilela Morgero, comandante da 2ª Divisão do Exército, de São Paulo. Morgero foi Comandante da Brigada Brasileira de Força de Paz no Haiti. O Centro de Operações será responsável pelo controle dos homens do Exército, Aeronáutica, Marinha, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros e funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego envolvidos na operação. Além disso, o fará a comunicação com o pessoal da segurança de Bush.

‘Marcação homem a homem’

Os mais de 300 norte-americanos que farão a segurança do presidente Bush se manterão próximos todo o tempo. Já os brasileiros farão a segurança ampla, vigiando trajetos, guardando prédios e monitorando o espaço aéreo com o uso de helicópteros. Desde o início da semana, norte-americanos e brasileiros fazem o reconhecimento de trajetos e locais pelo qual passarão o presidente norte-americano. O trabalho da segurança ficará mais difícil por conta de pelo menos dois deslocamentos que Bush fará além da ida e da vinda do Aeroporto de Guarulhos: estão marcadas visitas para o terminal da Transpetro que armazena etanol, pela manhã, e à OnG Meninos do Morumbi, à tarde. Parte deverá também seguir a primeira-dama, Laura Bush, que deverá ter agenda separada da do marido.

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