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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Se não é dos governos tucanos, de quem é a culpa nesse caso?

Na prova de redação, a média geral do Brasil no Enem foi 52,08 de um total de 100 pontos. São Paulo, o estado mais rico da federação obteve uma nota menor do que a média geral do país, 51,93. Perde para todos os outros estados do Sudeste e para todos os do Sul. E ainda tem notas mais baixas que Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Ficou longe do primeiro lugar, o Rio Grande do Sul, que tirou 57,09.

Se considerados apenas os alunos que estudaram a maior parte das séries (não todas) em escolas públicas, São Paulo tem um desempenho ainda pior em redação. A média geral foi de 51,16, o mais rico estado do país fez 50,13. Acabou em 11º lugar. O pequeno Acre teve 52,12; Ceará, 51,75; e Mato Grosso do Sul, 51,81. O líder Rio Grande do Sul bateu em 55,26 pontos.

Analisados os estudantes que apenas fizeram escola pública, a nota de redação de São Paulo foi 51,09, contra média geral de 51,23. Neste quesito, São Paulo fica em nono lugar. Perde de novo para todos os outros estados do Sudeste e para todos os do Sul. E de novo leva sova de Mato Grosso do Sul, que obteve nota 53,15. E ainda fica atrás de Brasília, com 52,39.

Como o leitor deve saber, os alunos que prestam Enem são ou os que estão no terceiro ano do ensino médio ou os que o concluíram nos últimos dois anos. Se oriundos de escolas públicas, a educação deles é fruto praticamente das ações dos governantes estaduais, já que a responsabilidade do ensino médio é fundamentalmente dos estados.

Em resumo, depois de três governos do PSDB no Estado, ou seja, 12 anos, quando o ciclo de um aluno da primeira série até o terceiro ano do ensino médio é de 11 anos, em quem se vai colocar a culpa por esse vexame?

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