A 30 metros de profundidade vão passar os trens do metrô. Ao lado, os operários constroem a plataforma da futura Estação Fradique Coutinho. E em cima, as barras de ferro vistoriadas pelo inspetor de soldas ainda sustentam a estrutura da obra.Mas os engenheiros do Consórcio dizem que não há riscos. Eles afirmaram que as soldas começaram a ser refeitas - estavam mal feitas- quando receberam o laudo do inspetor. E acrescentaram: o que sustenta as paredes laterais são as vigas maiores, mais grossas, que vão de um lado ao outro. E que não têm solda.
“Não existe nenhuma instabilidade. A estação é segura. E isso precisa ser transmitido porque a comoção que tem por causa do acidente de Pinheiros não pode ser transmitida para uma obra e nós afirmamos categoricamente que é segura”, afirmou Wagner Marangoni, do Consórcio Via Amarela. Os engenheiros disseram ainda que não informaram o Metrô sobre os problemas nas soldas porque não consideraram o laudo grave.
No encontro a portas fechadas, na tarde de ontem, com representantes do Ministério Público do Metrô e do Consórcio, o secretário de Transportes Metropolitanos anunciou que partes das obras da linha 4 vai parar. São pelo menos 17 frentes de trabalho suspensas. O consórcio vai ter que contratar consultores independentes para fazer laudos. Os documentos precisaram ser certificados pelo IPT, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Só depois, com garantia de segurança, o trabalho poderá ser retomado.
“Boa parte da obra vai parar por 14 dias para que possa ser feito um pente fino nessa linha na medida de prevenção em termos de segurança e em respeito à cidade”, disse José Luiz Portella, secretário estadual de Transportes. José Serra apareceu para dizer: Ninguém corre risco" Não há nada de concreto" neste lado. Não há nada de concreto mesmo. Só areia na linha. E solda mal feita na linha 4.
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