A ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo, diz que não se deve legislar sob impacto sentimental. No Congresso, fala-se que, se não houver lei à força da emoção, não sai nada. O Código do Menor é protetor e só dá direitos. O Brasil pára quando acontece calamidade humana. Pedem lei para rever a responsabilidade do menor. Quando ele é levado para a correção, sai pior. O trato dispensado pelo Estado é deplorável na maioria das vezes. Menor cumpre a pena. Quando não foge, tem direito à liberdade condicional. Volta ao crime e retorna à cadeia. Essa seqüência vem há mais de 45 anos e se agrava a cada dia. Nas favelas o povo obedece aos traficantes. É excluído da assistência pública. Cai o pano. Enquanto o poder não entender que tudo deve começar nas aulas, vai ser difícil em casa ou na cadeia. Menor estaria melhor no campo. Produzindo, lidando com a terra. Na natureza seria mais fácil. O ócio é mau companheiro. O trabalho educa. Induz a ganhar a vida com o suor do rosto. R$ 4 mil custa cada um na reclusão. É dinheiro para muita coisa se fosse bem utilizado. Falta calor humano a quem está querendo entender a vida. Os caminhos do coração são mais leves que os da coação.
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