A inflação baixa, juros em queda e a melhora da renda do trabalhador e do acesso ao crédito fizeram com que as vendas do comércio fechassem o ano de 2006 com um crescimento de 6,2% ante um avanço de apenas 4,8% de 2005. O resultado foi puxado pelo setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que teve uma participação de 7,6%. Em dezembro foi constatada uma redução de 0,5% das vendas em relação a novembro. O economista da coordenação de Serviço e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Reinaldo Silva Pereira, ressaltou que a queda é pontual e que a perspectiva é de melhora em 2007.
Já o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, comemorou o resultado explicando que é reflexo dos programas sociais como o Bolsa família, valorização do salário mínimo e desoneração de impostos. Segundo ele, por enquanto, o aumento do consumo não deve ser preocupação para o Banco Central, afinal a inflação ainda é bastante baixa no país. No Distrito Federal, apesar da desaceleração nas vendas ao longo do segundo semestre, o comércio fechou o terceiro ano consecutivo com crescimento satisfatório. Segundo o IBGE, o varejo acumulou expansão de 6,45% no volume comercializado, em 2006, superando a média nacional de 6,2% para o período. O resultado foi puxado principalmente pelo setores de informática e de eletrodomésticos. Somente no item equipamentos e material para informática e escritório foi registrada alta de 57,53% nas vendas.
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