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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Com que roupa que eu vou?!

Quando vejo senhores parlamentares discutindo com que com roupa vão para o congresso, imagino, o que é que esses senhores estão fazendo em Brasilia, se não legislando em causa própria.Mas se até o famoso estilista Clodovil Hernandes (PTC-SP), eleito deputado federal com 493 mil votos, acha que pode transitar pelo Congresso sem gravata, por que os distritais teriam de andar de terno? Entre as discussões do pacote ético e dos projetos que trancam a pauta, um assunto — que afeta o dia-a-dia dos próprios parlamentares — é tema de debate na Câmara Legislativa. Uma proposta, do deputado Milton Barbosa (PSDB), lida em plenário na semana passada, pode abolir a formalidade no vestuário.

Barbosa acha que apenas os homens são obrigados a andar com roupa formal — terno e gravata — mesmos nos dias mais quentes de verão. As mulheres se vestem como querem, sem muitas restrições, de calça jeans ou vestidos mais leves. Um ato da Mesa Diretora, de 1996, regulamentou o assunto: todos os distritais são obrigados a usar traje passeio completo para entrar no plenário, no hall dos assessores, nas sala de reuniões e na área do cafezinho. “Somos a casa do povo e até o governador Arruda aboliu o terno e a gravata no ambiente de trabalho”, justifica o distrital.

O deputado Rôney Nemer (PMDB) já avisou que vai apresentar uma emenda ao projeto de Milton Barbosa. Ele quer liberar ainda mais as regras, para que os parlamentares fiquem mais à vontade. “Vivemos num país tropical. Por que não usar uma camisa de manga curta? Muitas vezes, chegamos à Câmara depois de andar nas bases e não faz sentido usar terno e gravata”, avalia. A proposta tem poucos adversários. O novato Berinaldo Pontes (PP) adorou. “Se deixarem, venho vestido igual à ex-senadora Heloísa Helena (PSol-AL), que sempre usava calça jeans e camisa branca (no Congresso)”, afirma. Pedro Passos (PMDB) conta que gostaria que lhe fosse permitido trabalhar de manga curta e bota, no estilo “agroboy”. .Então tá! até parece que não há nada relevante para o país para ser votado. Áté parece que não há nada a ser feito pelo povo.!

1 Comentários:

Unknown disse...

O nosso salário mínimo os nossos empregados parlamentares dizem que não pode aumentar porque se não arromba a Previdência Social,AGORA BANCAR APOSENTADORIAS MILHONÁRIAS PARA MAGISTRADOS E POLÍTICOS ,ISSO NÃO QUEBRA O PAÍS. O pior é que se um magistrado é pego DESVIANDO(SENDO DESONESTO)DINHEIRO PÚBLICO,sua sentença é uma APOSENTADORIA COMPULSÓRIA, É MOLE OU QUER MAIS.OBS.:O magistrado honesto por ser honesto terá que trabalhar para RECEBER O SALÁRIO,já o desonesto precisará somente esperar de brasos cruzados o salário cair do céu(digo do NOSSO BOLSO).Que ABSURDO!

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