Arruda, o deputado que violou o painel eletrônico do Congresso (e mesmo assim se elegeu governador do DF), nomeia José Jorge (ministro do apagão e vice derrotado do picolé de chuchu), para presidir a CEB (Cia Energética de Brasília). Arruda é do PSDB e José Jorge do PFL, agora PD.
(Bira Dantas)VEJAM A COMPETÊNCIA DO PEFELENTO
O escândalo do apagão foi uma crise nacional, sem precedentes no Brasil, que afetou o fornecimento e distribuição de energia elétrica. Ocorreu nos dois últimos anos do governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2001 e 2002. "Apagão" é um termo que designa interrupções ou falta de energia elétrica freqüentes, como "blecautes" de maior duração.
No início da crise levantou-se a hipótese de que talvez se tornasse necessário fazer longos cortes forçados de energia elétrica em todo Brasil. Estes cortes forçados, ou blecautes, foram apelidados de "apagão" pela imprensa.
A crise ocorreu por falta de planejamento e ausência de investimentos em geração e distribuição de energia, e foi agravada pelas poucas chuvas. Com a escassez de chuva, o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas abaixou e os brasileiros foram obrigados a racionar energia. O ex-ministro do Apagão José Jorge (PFL) foi empossado na presidência da Companhia Energética de Brasília (CEB).
A solenidade teve início às 15 horas, no Palácio do Buriti, com a presença do governador José Roberto Arruda (PFL). Jorge foi escolhido pelo trabalho desenvolvido no setor energético – foi ministro de Minas e Energia, entre 2001 e 2002 –, pela boa articulação política e pelo perfil técnico. “A gente precisava buscar alguém com competência na área, com habilidade política e com trânsito em todas as esferas de poder”, afirmou o governador. O empossado declarou que assumir essa responsabilidade é realizar um antigo desejo. “Vir dirigir uma grande empresa como a CEB era um sonho para mim e, depois de tantos anos, será atingido.”
VEJAM O PASSADO DO TUCANO
A crise que atingiu em cheio o Senado, com a confirmação de que o painel eletrônico de votação foi violado agravou-se mais ainda com o depoimento de Regina Célia Borges, ex-diretora do Prodasen, ao Conselho de Ética do Senado.
Regina não só reafirmou tudo o que havia dito sobre o suposto envolvimento dos senadores José Roberto Arruda (PSDB-DF) e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), como também forneceu pistas que poderão vir a se transformar em provas contudentes contra dois dos mais respeitados integrantes do Senado.
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