O Palácio do Planalto está pedindo ajuda empresarial para reforçar seu poder de fogo no Congresso com o objetivo de aprovar as medidas provisórias e projetos de lei contidos no PAC. Com a divisão da base parlamentar na disputa pela presidência da Câmara, o Presidente Lula montou uma agenda de reuniões com o setor produtivo em busca de apoio. O Presidente quer conversar com segmentos da economia que congreguem os beneficiados pelo PAC . A série de reuniões foi aberta ontem com empresários do setor siderúrgico. Na próxima semana, será a vez da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). Lula também planeja reuniões com os setores de geração de energia e construção civil, em fevereiro.
Convidado ao Palácio do Planalto, o vice-presidente executivo do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), Marco Polo de Mello Lopes, ouviu de Lula o apelo pela atuação no Congresso a favor das medidas do pacote. Saiu do gabinete presidencial aplaudindo o plano econômico. A redução de 5% a zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre perfis de aço usados na construção civil foi uma das medidas mais comemoradas pelos empresários de siderurgia. O que muda com as medidas do pacote, explicou, é que essa produção, antes voltada para o mercado externo, deve se voltar para o consumo interno a partir de 2007. "Acreditamos na capacidade do programa em cumprir a proposta de acelerar o crescimento da economia e, dessa forma, a demanda de aço cresce naturalmente", completou o presidente da Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter.
Helena
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