A Prefeitura de São Paulo fechou 2006 com um superávit de R$ 677,3 milhões e R$ 3,5 bilhões em caixa. Mas para fechar com superávit , a prefeitura deixou de aplicar R$ 1,1 bilhão dos R$ 2,4 bilhões que o Orçamento previa para obras durante o ano. A receita do ano foi de R$ 17,146 bilhões. A despesa, R$ 16,469 bilhões.Os dados constam de um balanço publicado no "Diário Oficial" da cidade de São Paulo. Os cortes impostos pelo prefeito Gilberto Kassab (PFL) foram duros e atingiram inclusive saúde e educação, os dois setores eleitos como prioridade do atual governo.
O Orçamento reservou, por exemplo, R$ 64 milhões para a construção de escolas do ensino fundamental, mas apenas R$ 9,3 milhões foram investidos, 14,53% do previsto. Para o hospital da Cidade Tiradentes havia uma reserva de R$ 65,9 milhões, mas foram aplicados R$ 38,5 milhões, 58,42% do total.Para as obras da avenida Jacu-Pêssego(para conter enchentes) havia R$ 225,2 milhões no Orçamento. Porém, Kassab só investiu R$ 81,8 milhões no ano passado, 36,32% do previsto.
Já as marginais dos rios Pinheiros e Tietê, onde os alagamentos são constante não receberam nenhum centavo dos R$ 24 milhões previstos no Orçamento.Os dados mostram que o governo não tem compromisso com os projetos que ele mesmo aprova no Orçamento.
"A prefeitura termina 2006 com superávit de quase R$ 700 milhões em uma cidade que tem muito mais de R$ 700 milhões em problemas".
Helena
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