O senador eleito Fernando Collor de Mello (PRTB-AL) quer usar a prerrogativa de ex-presidente da República para conquistar maior espaço no Senado. Collor quer um gabinete amplo, bem localizado e que acomode com folga sua equipe. O ex-presidente não quer ficar confinado no gabinete que foi destinado a ele, localizado na ala Felinto Muller, próximo à biblioteca e distante do plenário.
Collor pediu ao diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, que tenha direito de ocupar o gabinete que pertence ao senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO), que não se reelegeu em outubro. A localização é bem melhor. O gabinete é o número 3 da ala Teotônio Vilela, onde funcionam as principais comissões da Casa e é mais próximo do plenário. Collor sugeriu ao diretor-geral outra opção de localização para seu gabinete: quase um andar inteiro no 13º andar de um dos anexos do Congresso Nacional, onde funciona hoje a Diretoria de Expediente. Collor quer o mesmo tratamento dado ao também ex-presidente e hoje senador José Sarney (PMDB-AP), que, desde 1995, transferiu seu gabinete para esse prédio. Deveria ser temporário, mas Sarney gostou e não saiu mais de lá.
Vários outros senadores têm seus gabinetes no mesmo prédio: Marco Maciel (PFL-PE), Roseana Sarney (PMDB-MA), e Gerson Camata (PMDB-ES). Collor alegou precisar de mais espaço porque precisará acomodar os ajudantes que trabalham hoje com ele, e que são da cota de ex-presidente da República, e os novos que o regimento do Senado assegura. Somente depois da posse, em 1º de fevereiro, é que a direção definirá o local.
Helena
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