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segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Chávez, a perspectiva real da América Latina


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está nacionalizando e estatizando os setores estratégicos da economia. Energia, telefonia e lógico, o já estatizado petróleo. Chávez não está renovando as concessões de canais de rádio e tevê que participaram do golpe midiático de abril de 2002. A RCTV é uma espécie de Rede Globo na Venezuela. Porta-voz as elites, dos bancos, dos grupos que controlavam o país. Elites são fabricadas em chocadeiras em Wall Street e não têm pátria e nem sentimentos. Mentem, como mente Miriam Leitão, como mente Alexandre Garcia, como mente Renato Machado, como mente William Bonner, como mente a GLOBO. Distorce fatos, chantageia, como fez a GLOBO à época que inventou Roseana Sarney para tomar 250 milhões de dólares do BNDES. Roberto Requião desmontou com palavras duras e que não foram desmentidas o caráter perverso e corrupto desse monte de Pedro Bial da vida.

Os filhotes dos Marinhos.

Chávez quer meios de comunicação comprometidos com os fatos jornalísticos tais e quais os fatos acontecem. Por isso a grita. Não poderão mais mentir na Venezuela e nem tentar forjar o país que esse tipo de gente deseja, algo como um imenso latifúndio onde a exploração do trabalhador se dá da forma mais desavergonhada possível.

Evo Morales na Bolívia está tomando o mesmo caminho.

Nestor Kirchnner na Argentina tem tentado manter políticas próximas às do presidente da Venezuela, embora dúbio em algumas questões. Correa no Equador começa um governo voltado para aspirações populares e Daniel Ortega, o líder sandinista, é uma incógnita, mas está de volta ao poder. E todos pelo voto popular, no caso de Chávez, reeleito pela segunda vez. Cuba se mantém apesar do vaticínio equivocado dos Estados Unidos sobre a queda do socialismo com a doença de Fidel Castro.

E o Brasil?

E Lula? No dilema Aldo Rebelo e Arlindo Chinaglia, sem saber para que lado vai. A perspectiva real e efetiva para a América Latina está em Hugo Chávez. O processo de construção do “socialismo bolivariano” vai ser alvo de novas tentativas terroristas dos norte-americanos. Vai ser preciso reagir. Do contrário irão transformar a América Latina num novo Oriente Médio, cheia de Iraques, onde possam explorar e saquear, como fazem naquele país. A Colômbia e o Paraguai são as pontas de lança da organização terrorista Casa Branca. Vão encher a região de fiscais. Pastinhas, associações, mesas de sinuca e achacarem o que puderem, explorando e ludibriando trabalhadores. O movimento de resistência não vai passar pelo mundo dito oficial, institucional. Vai passar pelas ruas, onde a revolução terá que ser construída.

Hugo Chávez é a expressão visível do desejo da classe trabalhadora.

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