A solenidade de posse do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 1º, deixará de contar com a presença de outros chefes de Estado. Por decisão de Lula, as cerimônias serão simples, sem a pompa e grandiosidade de 2002.
Até mesmo o tradicional jantar no Itamaraty para delegações estrangeiras foi descartado. Toda a festividade solene da investidura no cargo segue um protocolo de 1972. À tarde, ele e a primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva seguem da Catedral de Brasília para o Congresso no Rolls-Royce da Presidência.
Por volta de 16 horas, Lula faz um juramento diante de senadores e deputados no plenário. Depois de ler o termo de posse, o presidente reeleito vai para o Palácio do Planalto. Lula poderá subir a rampa do palácio com a faixa presidencial.
O vice-presidente reeleito José Alencar também passa pela rampa. Em 98, o então presidente reeleito Fernando Henrique recebeu a faixa do Cerimonial do governo.
No Parlatório, Lula discursará para os que estiverem na Praça dos Três Poderes. Dentro do palácio, o presidente deverá fazer um pronunciamento curto para 700 convidados. A administração federal chamará representantes de diversos segmentos, como empresários, sindicalistas, parlamentares, esportistas, intelectuais e líderes sociais.
Ainda no palácio, Lula dará posse aos ministros no Salão Nobre. Por tradição, o primeiro empossado será o ministro da Justiça, ocupante da Pasta mais antiga do Poder Executivo. Em 2004, o então chefe da Casa Civil e deputado José Dirceu (PT-SP) baixou uma regra para ser o primeiro. A atual chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o sucedeu, mandou assessores restabelecerem a regra original. Na Esplanada, ministros e pessoas próximas a Lula não falam de roupas e cabeleireiros.
Helena
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