Editora Três elege destaques do ano e prevê uma retomada do crescimento em receita e circulação. O diretor-executivo da Editora Três, Caco Alzugaray, analisa com otimismo o ano de 2007 para o mercado de revistas no País, tanto no que diz respeito à circulação como ao faturamento com publicidade. "Não vamos ter Copa do Mundo nem mesmo eleições, dois eventos que acabam retendo alguns investimentos para o meio revista", diz o executivo.Alzugaray informa que, para a Editora Três assim como para todo o mercado de revistas, 2006 foi um ano estável. Em 2005, as revistas conseguiram deter a queda de market share no bolo publicitário total, presente já há três anos. Elevaram a participação no total de 8,3% em 2004 para 8,8% em 2005, de acordo com o Projeto Inter-Meios, da Editora Meio&Mensagem.
"Copa do Mundo beneficia principalmente televisão. E nenhuma marca quer lançar produtos quando as atenções estão todas voltadas para as eleições", explica o executivo, que acaba de promover a sexta edição do Prêmio IstoÉ. "Trata-se de um prêmio que traz prestígio para a Editora Três. Basta ver que todos os vencedores estiveram presentes, assim como diversas autoridades", comenta Alzugaray, sobre o evento que ocorreu na segunda-feira.
O executivo explica que as revistas IstoÉ, IstoÉ Dinheiro e IstoÉ Gente selecionam no total 15 pessoas (cinco de cada publicação) que se destacaram em suas áreas durante cada ano. Em 2006 os vencedores da IstoÉ, como Brasileiro do Ano, foram Luiz Inácio Lula da Silva, Jaques Wagner (Política), Henrique Meirelles (Economia), Marco Aurélio Mello (Justiça) e Marilson Gomes dos Santos (Esportes).
Já os escolhidos pela equipe da IstoÉ Dinheiro, como empreendedores, foram Lázaro Brandão (Empreendedor do Ano 2006), José Sérgio Gabrielli (Energia), Roberto Rodrigues (Agronegócio), André Esteves (Finanças) e Sérgio Amado (Comunicações). IstoÉ Gente, por sua vez, escolheu personalidades como Cao Hamburger (Cinema) e Mayana Zatz (Ciências).
Ao receber o prêmio, o presidente Lula discursou sobre o que pretende da economia brasileira e encerrou: "Me deram o prêmio certamente porque eu ganhei as eleições, pois, se eu tivesse perdido, não seria o ‘Homem do Ano’. Espero estar vivo para daqui a quatro anos vocês me darem o prêmio de brasileiro que cumpriu com as palavras assumidas durante a campanha."
Helena
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