O PSDB está formulando uma agenda desenvolvimentista para apresentar ao governo do Presidente Lula. Após reunião realizada ontem na Capital entre os governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves, da governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e o candidato derrotado à Presidência da República, Geraldo Alckmin, ficou estabelecido que a agenda terá como base a redistribuição das receitas de tributos concentrados em poder da União que hoje representam 80% da massa tributária do País.Segundo Aécio Neves, os principais da chamada repactuação federativa são: desoneração das exportações (Lei Kandir), unificação das alíquotas do ICMS para acabar com a guerra fiscal entre os Estados, transferência do Pasep para os Estados, transferência da Cide para os Estados e descentralização da malha rodoviária.
Aécio Neves destacou que a agenda desenvolvimentista que está sendo proposta pelo PSDB é também uma forma de a legenda “exercer a oposição com firmeza e responsabilidade”. Ele reiterou: “Mesmo perdendo as eleições, acreditamos nos avanços porque é preciso construir as condições de diálogo com o governo federal para estabelecer reformas que beneficiem a sociedade”.Já o ex-governador Geraldo Alckmin afirmou que, se não forem feitas reformas estruturantes, o Brasil não vai crescer. “O PSDB é hoje uma alternativa importante e tem compromisso com o Brasil”, ressaltou. Para Aécio e Yeda, não será uma tarefa fácil convencer o governo federal a abrir mão de suas receitas. Só este ano, a Cide deve resultar em uma arrecadação de R$ 8 bilhões.
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