O desafio da política externa do Presidente Lula em seu segundo mandato será demonstrar na prática a sua “prioridade ainda mais elevada para a América do Sul”. Trata-se da premissa expressa na última quinta-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, dado como um dos raros sobreviventes na equipe de governo a partir de 2007. Com um superávit de US$ 5,9 bilhões no comércio com seus vizinhos entre janeiro e setembro deste ano, o Brasil reconhece ter contabilizado poucos pontos positivos na sua agenda sul-americana no primeiro mandato de Lula e continua pressionado a assumir seu papel de liderança, sobretudo pelos sócios menores do Mercosul. Na semana passada, Amorim começou a cerzir essas relações fragilizadas em uma estratégica jornada pelo Cone Sul. A iniciativa começou há menos de um mês da reeleição de Lula, a poucas semanas de dois encontros de cúpula relevantes para essa política externa – da América do Sul e África, no dia 30, e da Comunidade Sul-Americana de Nações (Casa), nos dias 8 e 9 de dezembro.
Helena
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