Nota da Polícia Federal
Em virtude de notícias veiculadas a partir de discurso proferido na tribuna do Senado Federal, o Departamento de Polícia Federal informa:
1. Com o objetivo de investigar possíveis crimes praticados no âmbito da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, denunciados pela revista "Veja" na edição nº 1.978, ano 39, nº 41, a Polícia Federal instaurou o inquérito nº 2-4672-Delefaz/SR/DPF/SP e ouviu hoje, 31 de outubro, em São Paulo, os jornalistas Marcelo Theodoro Carneiro, Julia Dualibi de Mello Santos e Camila Cardoso Pereira;
2. Os depoimentos foram tomados com o acompanhamento da procuradora da República Elizabeth Mitiko Kobayshi e da advogada da revista "Veja", Ana Rita de Souza Dutra. Estavam presentes ainda o delegado de Polícia Federal que preside o inquérito e dois escrivães de Polícia Federal;
3. Os questionamentos às testemunhas foram feitos normalmente pelo delegado e em seguida pela procuradora da República e versaram exclusivamente sobre os fatos constantes da matéria da "Veja", como seria cabível em semelhante apuração;
4. Em nenhum momento os repórteres, ou sua advogada, manifestaram às referidas autoridades contrariedade ou discordância com a condução do depoimento, causando surpresa a este órgão a conotação de suposta arbitrariedade que vem sendo dada ao procedimento em questão;
5. É objetivo do Departamento de PF o rápido e total esclarecimento dos fatos relacionados à operação sanguessuga e seus desdobramentos;
6. A PF aguarda manifestação formal dos jornalistas para tomar as providências apuratórias cabíveis.
O superintendente da PF de São Paulo, Geraldo Araújo, disse que não houve intimidação nem pressão sobre os jornalistas. "O delegado Moysés [Ferreira] nem é de São Paulo, é de Piracicaba, foi chamado justamente para fazer uma investigação isenta, distanciada." O delegado Ferreira enviou carta ao diretor-executivo Severino Alexandre afirmando que agiu com "toda cortesia e urbanidade possíveis" e que as perguntas foram somente sobre fatos ligados à reportagem. Como provade "normalidade", disse que os depoimentos foram acompanhados pela procuradora da República Elizabeth Mitiko Kobayashi. Procurada, Kobayashi informou que não iria se manifestar. Segundo a assessoria do Ministério Público Federal paulista, uma declaração dela, no "calor dos fatos", poderia atrapalhar a investigação, que busca identificar a ação de policiais. Em nota, a PF disse que, em nenhum momento, os repórteres manifestaram "contrariedade ou discordância com a condução do depoimento, causando surpresa [...] a conotação de suposta arbitrariedade
Helena
1 Comentários:
É muito engraçada a VEJA. Com seus jornalistas houve arbitrariedade, com O LULA e O PT não. A imprensa enchia a boca pra falar petistas isto, petistas aquilo e etc, muito antes de qualquer prova ou processo ela já acusava.
O certo é NEM VEJA, NEM LEIA!
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