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segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Arthur Virgilio para Lula:A oposição deu 'uma exagerada'


Depois de voar de carona no avião Presidencial, líder tucano no Senado Arthur Virgilio diz que aceita até colaborar com o governo.O senador Arthur Virgílio arquivou as diferenças e revogou as intrigas com o presidente Lula em vôo no avião presidencial e assegurou que o PSDB concorda em debater os rumos das políticas de desenvolvimento e crescimento para o país, uma agenda para o desenvolvimento do país. "A gente quer interagir. Acho interessante essa idéia. Temos de discutir o Brasil. E não fugiremos disso", afirmou Virgílio. A disposição mostrada agora pelos tucanos é uma resposta à proposta feita por Lula, de formar um conselho de ex-presidentes da República para discutir a agenda política do país. A idéia foi apresentada no sábado, quando o presidente ofereceu carona no avião presidêncial ao líder do PSDB, Arthur Virgilio, na volta de Três Lagoas (MS), onde participara do velório do senador Ramez Tebet. Também viajaram no avião os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL), José Sarney (AP), Pedro Simon (RS) e Valdir Raupp (RO).

"Fiquei com a impressão de que ele está mais maduro agora do que quando venceu em 2002", disse Virgílio, que ainda contou que Lula perguntou se havia falado muito mal dele na campanha deste ano. Ao que Virgílio respondeu que não havia problemas, pois passou quatro anos falando mal de Lula. O senador admitiu ao Presidente que 'bateu muito mais do que apanhou' durante a campanha eleitoral, mas avaliou que o fim da tensão eleitoral abre espaço para o diálogo entre governo e oposição.. Segundo Arthur Virgílio, a oposição deu 'uma exagerada' durante a campanha. 'O presidente até brincou comigo. Ele disse que na campanha tinha falado pouquinho de mim, comparando com o muito que eu falei dele'.O senador disse ainda a Lula que ele devia sua reeleição mais ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, do que ao Bolsa-Família, pois a estabilidade econômica manteve a inflação sob controle. O presidente concordou e sinalizou que não vai afrouxar as regras da economia. 'O Banco Central tem de cuidar da moeda', disse Lula, segundo conta Arthur Virgílio.

Helena

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