Pages

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

100% demagogia


A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) avisou nesta segunda-feira que resolveu por fim às divergências políticas que foram acirradas durante a campanha eleitoral deste ano. Depois de não ter conseguido eleger o candidato dele, Geraldo Alckmin, o presidente da OAB, Roberto Busato, disse hoje á tarde que a discussão sobre o impeachment do Presidente Lula "já faz parte do passado" com a reeleição do Lula --que recebeu mais de 57 milhões de votos no segundo turno das eleições.

"Essa é uma questão já faz parte de um passado na minha gestão. Agora precisamos prosseguir na construção nacional, na concertação, na conciliação política e deixar para que as autoridades do Ministério Público e da Polícia Federal investiguem os esqueletos do primeiro governo", disse o cara de pau Busato.Durante a campanha eleitoral, o presidente da OAB chegou a afirmar que o órgão poderia retomar as discussões sobre o impeachment de Lula em meio às denúncias do dossiê --mesmo depois que o Conselho Federal da OAB derrotou, por maioria, o pedido de impeachment. .Mesmo com as duras críticas ao presidente Lula feitas antes de outubro, aliadas à discussão pró-impeachment, Busato disse que pretende manter uma relação cordial com o Palácio do Planalto no segundo mandato de Lula."A Ordem sempre teve o seu papel independente, qualquer que seja o governante, disse o demagogo Busato.

Roberto Busato avisou que apesar de encerrar as discussões sobre o impeachment de Lula, mantém a defesa pelo fim da reeleição no país. "[A reeleição] é fruto de um instituto mal resolvido no Brasil. A gente não sabe quando termina o presidente e começa o candidato", criticou. No entanto Busato apoiou a reeleição de Fernando Henrique Cardoso e enquanto torcia para Alckmin ser o presidente, nunca manifestou essa opinião.

Helena

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração