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sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Vedoin diz que rombo com máfia na gestão do PSDB foi de R$ 4 milhões


O empresário Abel Pereira, está sendo acusado pela família Vedoin, o empresário paulista, elo do PSDB com a máfia dos sanguessugas, fez a liberação de verbas do Ministério da Saúde para cerca de 50 municípios que compraram ambulâncias superfaturadas, segundo os Vedoin. Conforme os Vedoin, a ação de Abel teria provocado rombo de R$ 4 milhões no Tesouro em 2002, último ano do governo Fernando Henrique e período em que o ministro da Saúde, na ocasião, era Barjas Negri (PSDB). Abel, empreiteiro de obras públicas em Piracicaba (SP) e fazendeiro em Jaciara , depôs à PF segunda-feira e negou ter atuado como lobista dos sanguessugas.

Apontado como amigo de Negri, Abel caiu novamente em contradições durante seu depoimento sobre o envolvimento com o ex-ministro. Inicialmente ele disse não ter amizade com ele. Porém, depois, confirmou ter intermediado uma audiência do prefeito de Jaciara Valdizete Martins Nogueira, em 2002, com o então ministro. Os depoimentos dos Vedoin apontam que Abel tinha livre trânsito no gabinete do ministro. A Polícia Federal está investigando os depósitos feitos em contas das quais Pereira seria beneficiário. Os repasses foram efetuados pela Klass Comércio e Representações, do Grupo Planam. Denúncias apontam que a relação de municípios que Abel apresentou teria sido preparada em acordo com os deputados que fizeram as emendas. Vedoin disse que Abel exigia entre 3% e 6,5% de comissão por negócio realizado. Abel também cobraria 10% sobre novos empenhos que o ministério programava.

Luiz Vedoin afirmou que os cheques eram emitidos 'a título de adiantamento dos empenhos'. Darci Vedoin disse que, em dezembro de 2002, se encontrou pelo menos três vezes com Abel em um hotel em Brasília, onde o empresário teria submetido a Vedoin uma planilha com a lista de municípios com os quais o ministério firmara convênios. Ontem eu conversei com um político,(Pasme do PSDB), na câmara municipal de Piracicaba que me disse o seguinte: "Se o PSDB tivesse oposição na cidade, e vontade política para investigar, o prefeito Barjas Negri não ficaria no cargo nem um segundo depois de uma investigação".

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