Gravação com jornalistas, que revelou falsa versão sobre fotos, mostra que policial tem um esquema paralelo de investigação O delegado da Polícia Federal Edmílson Bruno, que negociou com jornalistas de diversos veículos versão mentirosa para encobrir o vazamento de fotos do dinheiro mantém esquema paralelo de investigação. A rede de arapongas foi revelada durante conversa gravada do policial com repórteres, no momento da entrega de arquivos com imagens do R$ 1,75 milhão (reais e dólares) apreendido.
A prática do delegado é ilegal.Quem diz é um Polícial Federal de alto escalão da PF. O Polícial ainda diz que sem a instauração de inquérito ou sem a chamada Verificação de Procedimento de Inquérito (VPI), policiais não podem investigar. A rede paralela, além de irregular, não condiz com sua defesa. Após a divulgação das fotos ter sido descoberta, ele negou que as distribuiu por motivação partidária.“Fiz isso de livre e espontânea vontade”, disse.
A sindicância aberta contra o delegado pela Superintendência da PF de São Paulo o deixa em maus lençóis. Uma das cinco transgressões disciplinares a que pode responder é “valer-se do cargo com o fim, ostensivo ou velado, de obter proveito de natureza político-partidária, para si ou terceiros”. Nos corredores da PF, Bruno é chamado por colegas de “louco”. O adjetivo lembra o episódio em que o presidente Lula classificou petistas ligados ao escândalo como “bando de aloprados”.
Helena
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