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quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Show bizarro dos tucanos. Até Cássio elogia Lula


Enquanto o Presidente Lula preferiu fazer uma campanha limpa, sem baixaria, evitando entrar no campo familiar e pedindo para a militância calma e não aceitar provocações,no lado do tucano Geraldo Alckmin a coisa foi totalmente ao contrário.Faltou proposta de governo e sobraram ataques, falta de educação e a falta de respeito.Geraldo Alckmin (PSDB) fez o último comício no Vale do Anhangabaú ontem. Os tucanos tinha um plano: Levar mais de 15 mil ao palco de grandes manifestações pelas Diretas . Fracassou o PSDB e fracassou Geraldo Alckmin.O número de pessoas estava muito abaixo do esperado (oitocentas pessoas, segundo a Polícia Militar), enquanto para os organizadores tucanos cinco mil pessoas. Mas nem assim não diminuiu o tom virulento dos discursos, O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desferiu uma das mais duras críticas e a pior baixaria da eleição, escolheu como alvo Delfim Netto(PMDB-SP) e Lula .Delfim Netto foi especialmente citado, tanto por Fernando Henrique quanto por Alckmin.

No show bizarro não compareceram figuras carimbadas como o governador eleito José Serra (SP) que aliás também faltou ao debate na Record para ir ao cinema, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, não compareceu ontem ao último ato de campanha de Geraldo Alckmin. Também convidados pelo comando da campanha, o ex-presidente Itamar Franco e o prefeito do Rio, Cesar Maia, não estavam presentes. O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, além de não comparecer elogiou ontem o Presidente Lula e disse que a população não deve se alarmar caso o Lula e ele sejam reeleitos no domingo. Foi uma reação ao candidato do PMDB, José Maranhão, que teria difundindo a idéia de que a Paraíba será "discriminada" pelo governo federal se Cunha Lima vencer. O senador Teotonio Vilela Filho (AL) chegou no momento da saída de Alckmin. O ex-governador de Goiás Marconi Perillo e o prefeito de Curitiba, Beto Richa, também faltaram.

Para minimizar a ausência de Aécio, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), disse que "Ele não pôde vir porque está namorando". Serra resistiu à idéia de um comício. Segundo tucanos, ele sugeriu que o partido desistisse da idéia de realização de um ato a céu aberto,previa o fracasso da falta de público, recomendando que fosse em lugar fechado, onde pudesse agrupar as pessoas presente para o caso da foto ser publicada no jornal.Serra ainda alertou para a dificuldade de arregimentação de público com as novas regras eleitorais. Além disso, tucanos temiam que o evento fosse transformado num violento ato contra o presidente Lula.E foi.E, segundo aliados dos dois governadores eleitos, Serra e Aécio não pretendem fazer oposição raivosa a Lula. Segundo Nárcio, fortalecido pelas urnas, o PSDB terá de "se organizar para criar ambiente para a retomada do crescimento". "Temos que descer do palanque no dia seguinte à eleição e ter responsabilidade com o país", disse Nárcio. Ainda de acordo com o deputado -que atua como porta-voz de Aécio na Câmara- é preciso "estabelecer diálogo com o governo". Os serristas afirmam Serra fará críticas ao governo federal, especialmente à política econômica, mas não como pregam setores do PSDB. Na ala alckmista do partido, a disposição é de manter o tom de ataques ao governo federal.

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