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quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Ministro Gerardo Grossi: "Essa história de manchetes enormes e uma errata desse tamanhinho, que ninguém lê, me parece um ato de absoluta arrogância".


O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou ontem um pedido do Presidente Lula de direito de resposta contra a Folha.O pedido foi motivado por um quadro que ilustrava uma reportagem em que os envolvidos na negociação do dossiê contra políticos do PSDB foram chamados de "petistas".A decisão do TSE foi unânime. O relator, Ari Pargendler, considerou satisfatório o fato de a Folha ter corrigido a informação equivocada na seção "Erramos" da edição seguinte em relação a dois dos envolvidos. Os outros ministros nem sequer examinaram o mérito da ação: eles disseram que o processo deveria ser movido na Justiça comum, e não na Justiça Eleitoral.
A Folha publicou em 15 de outubro último reportagem intitulada "Acusados se contradizem sobre dossiê", acompanhada do glossário "Quem são os petistas", no qual citou oito personagens desse caso.

No dia seguinte, a Folha retificou a informação de que eles seriam petistas por meio de uma nota na seção "Erramos".O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio de Mello, disse que o fato de a Folha ter publicado a errata no dia seguinte revelou "honestidade de propósito da Folha".
o Ministro Gerardo Grossi afirmou que os jornais são muitas vezes "arrogantes", porque corrigem erros de grandes manchetes por meio de pequenas notas: "Essa história de manchetes enormes e uma errata desse tamanhinho, que ninguém lê, me parece um ato de absoluta arrogância".

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