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terça-feira, 10 de outubro de 2006

Economista tucano quer recessão e inoperância

O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, de querer levar "o país à recessão e o governo federal à inoperância".E essa a proposta de corte de gastos orçamentários e da emissão de títulos públicos pós-fixados, apresentada pelo ex-secretário de Fazenda de São Paulo Yoshiaki Nakano. Em entrevista à Reuters, Nakano, apontado como possível ministro a Fazenda num governo Alckmin, propõe corte de gasto de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), equivalentes a 60 bilhões de reais.

"Se efetuado, este corte seria equivalente a 13 por cento do total das receitas líquidas do Orçamento do governo federal de 2006, de 454,5 bilhões de reais", "Sem uma reforma constitucional, só haveria um lugar onde efetuar esta redução: as chamadas despesas discricionárias, ou seja, custeio e investimentos dos ministérios". "O possível futuro ministro de Alckmin propõe a paralisia da máquina administrativa, com três conseqüências graves: reduzir os benefícios conquistados pelos idosos (...), por meio da valorização do salário mínimo; interromper o processo de redução da pobreza e da desigualdade e provocar uma séria recessão". A proposta de Nakano produziria recessão pois "haveria queda na renda da população e nos investimentos públicos alavancadores da economia". "A abordagem correta é continuar a política atual, marcada por um ajuste fiscal responsável, queda da inflação e da taxa de juros e forte geração de empregos formais e aumento da renda per capita, acelerando assim o crescimento econômico".


Helena

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