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domingo, 22 de outubro de 2006

Choque de gestão com rombo de um bilhão


Pretendo dar um choque de gestão. Não sei se 110 ou 220, ou mesmo se usarei uma bateria de 9 volts, na base da gambiarra. Na hora, eu vejo. Por enquanto, destaco os feitos de meu governo.Vejam nota publicada hoje na coluna de Monica Bergamo (aqui, para assinantes - se você não é assinante, paciência, não tenho culpa por sua falta de acesso), que transcrevo a seguir:"Choque Tucano O "choque de gestão" de Geraldo Alckmin em São Paulo deixou, só até setembro, um rombo de R$ 1,2 bilhão nas contas do Estado. O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, confirma a informação.Há três meses, ele enviou ofício a todos os secretários proibindo novos investimentos e determinando "redobrada atenção do governo" e "rigorosa austeridade nos gastos públicos". Houve também "diminuição no ritmo de velocidade das obras", diz Fernando Braga, ex-assessor especial de Alckmin e hoje secretário de Planejamento.Choque Tucano 2Só a suspensão de novos gastos não será suficiente para enquadrar as contas paulistas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

O governo está atrás de novas receitas. Espera que nesta semana seja aprovada a lei que dá descontos de até 100% nas multas e 50% nos juros para devedores de ICMS que saldarem seus débitos já. Com isso, espera arrecadar R$ 700 milhões, diz Braga, do Planejamento. O que falta para cobrir o rombo deverá vir de uma "blitz gigante" sobre os 50 mil maiores devedores de IPVA do Estado."Viram como eu sou bom? Deixo um rombo de mais de UM BILHÃO, e ainda assim dizem por aí que sou um 'bom administrador', um 'bom gestor', um cara 'competente', entre outros elogios.O segredo não está em meu talento com os gastos públicos, mas sim no puxa-saquismo de uns e outros da imprensa, bem como na devoção a mim por parte de meus paus mandados. ( Gerante Chuchu)

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